É a primeira viagem apostólica internacional desde que chegou a pandemia. Francisco vai a Ur, lugar ligado a Abraão
O Santo Padre viaja na sexta-feira, 5, para o Iraque, numa viagem de 4 dias e que está a ser vista como sinal de esperança para o futuro, após anos de violência naquele País.
O Arcebispo da Diocese Siro-Católica de Hadiab, no Curdistão Iraquiano, Dom Nathanael Nizar Samaan, sublinha que a comunidade local “é pobre, pequena, sem poder político, mas certamente é uma Igreja viva” e “enriquecida também pelo testemunho daqueles que passaram por perseguições”. Segundo observou ao Vatican News “aqui há um futuro também para nós”.
Os Muçulmanos também esperam “com grande expetativa” pelo Papa Francisco que nesta viagem apostólica irá a Ur, lugar ligado a Abraão.
“Ver a casa de Abraão será um grande símbolo de unidade para todas as religiões que têm esse elemento em comum”, assinalou, por sua vez, o Bispo Auxiliar de Bagdade, Dom Basel Yaldo.
Iraque tem sido um território de vários conflitos, incluindo religiosos, e esta visita ocorre, ainda em cenário de Covid-19.
O Papa Emérito que ontem, domingo, completou 8 anos de resignação, diz acompanhar o seu sucessor em oração. “Acompanharei Francisco com a minha oração”, garantiu, reconhecendo se tratar de uma viagem “muito importante”.
“Infelizmente, acontece num momento muito difícil que a torna também numa viagem perigosa: por razões de segurança e pela Covid. Depois há a situação Iraquiana, instável”, comentou.
Esta primeira viagem internacional do Papa pós- Covid-19 é a 33.ª do pontificado de Francisco, fora de Roma.
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