Fundada há 4 anos, a Fundação José Dama beneficia atualmente cerca de 60 alunos no Ensino Superior, mas quer mais apadrinhamento para poder ampliar a sua rede de apoios
João Filipe Barbosa de Pina, presidente da Fundação Damata para a região do Sotavento explicou que o objetivo principal da instituição é uma educação de qualidade. “Temos como objetivo geral a educação e financiamos os estudos aos menos favorecidos”, pontuou, observando que apenas o ensino superior é o seu foco.
A Fundação é suportada, financeiramente, por emigrantes nos Estados Unidos da América, e cada bolseiro tem um padrinho.
Recentemente, a Comunidade nos Estados Unidos mobilizou mais cerca de 5 mil contos num evento social e o montante destina-se aos cerca de cerca 60 bolseiros a nível nacional, a maior parte, 32, proveniente da ilha de Santiago.
Apesar de até ao momento não ter passado por nenhum sufoco financeiro, a fundação, tem algumas dificuldades, principalmente em tentar negociar com as outras universidades, “até agora cobrimos apenas a Universidade pública”, precisou.
O entrevistado indica haver “muitos pedidos” de alunos de outras universidades mas a resposta “não depende só de nós”.
Como diz João Barbosa, a negociação é dificultada porque a Fundação normalmente faz o pagamento das propinas sempre nos finais de cada semestre, e “isso não é toda Universidade que aceita”, no entanto sublinha que estão confiantes num possível acordo.
Em forma de conclusão o nosso interlocutor apela à sociedade civil a fazer mais em prol dos outros, principalmente os mais necessitados, dizendo que a fundação está aberta para receber mais doações, porque “a melhor forma de construir o País é através de educação”.
A Fundação tem sede nos EUA, mas tem representações tanto em Santiago como em São Vicente.