Governo adverte que açambarcamento “é crime”

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Primeiro-Ministro assegurou que IGAE e PN vão “reforçar” a fiscalização e deixou claro que o açambarcamento “é crime”

Ulisses Correia e Silva falava, esta manhã, durante o ato de abertura do Conselho Nacional da Proteção Civil, na Cidade da Praia, relembrando se tratar de um crime contra a economia.

O Primeiro-Ministro apelou hoje aos Cabo-verdianos que evitem corridas aos supermercados e às lojas para aquisição de stocks de produtos para além daquilo que é necessário, para o consumo normal. UCS relembra que o açambarcamento “é crime” e com pena de prisão que varia dos 6 meses a 3 anos, ou ainda pena de multa de 80 a 200 dias.

O Chefe do Governo apelou os comerciantes e as empresas a se abdicarem dessa prática, que segundo observou pode beneficiar quem o pratica, mas  prejudicando a maioria da população, através de aumento de preços dos produtos.

A pandemia que se alastrou no mundo terá um impacto “muito grande” na economia nacional, tendo, já o Governo adotado várias medidas de contenção.

O PM avisou, no entanto, que face a essa fase crítica, os preços máximos para os produtos essenciais poderão ser introduzidos durante o período que vigora o estado de contingência.

“O IGAE em parceria com a PN vai reforçar e apertar a fiscalização”, avisou UCS assegurando que o País dispõe de stock de segurança de produtos alimentares e continuará a ser abastecido através do comércio internacional, conforme adiantou ontem, aquando da apresentação das medidas de contenção.

Refira-se que os voos cargueiros e os voos de regresso de cidadãos em férias ou em serviço em Cabo Verde aos seus países de origem ou de residência não estão abrangidos pela medida de restrição, anunciada na terça-feira, 17. Igualmente as evacuações médicas urgentes e abastecimentos de medicamentos, materiais e consumíveis hospitalares em regime de urgência serão “acautelados e assegurados” em regime de voos sanitários.



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