Decisão revelada pelo Primeiro-Ministro, no quadro da BTL, em Lisboa, visa garantir uma operação eficiente e focada nas necessidades específicas do transporte inter Ilhas
Ulisses Correia e Silva explicou, na Capital Portuguesa, que a visão de longo prazo do Governo, envolve a criação de uma nova empresa pública, independente da TACV, para lidar, exclusivamente, com o transporte aéreo doméstico no País.
Segundo o Chefe do Governo, a autonomização da futura empresa “será a próxima fase do nosso plano estratégico”, tendo garantido que o que se quer é “garantir uma operação eficiente e focada nas necessidades específicas do transporte inter Ilhas”.
Com o turismo em ascensão e uma demanda interna crescente, UCS vincou que a TACV que liga Cabo Verde à Europa, no momento, está comprometida em expandir a sua capacidade de oferta.
“Os turistas hoje procuram também viagens entre as Ilhas, portanto faz sentido aumentar a capacidade de oferta”, disse, sublinhando que a “prioridade” do Governo “é atender” às necessidades dos passageiros e acompanhar o aumento do turismo.
O PM ressaltou que a operação interna não implicará custos adicionais para a empresa, considerando o mercado existente e a disposição das pessoas em pagar por viagens entre as Ilhas.
Desde terça-feira, que a TACV retomou os voos domésticos, com recurso um ATR alugado à Air Senegal, estando ligar as 4 Ilhas com Aeroportos Internacionais, a par da BestFly/TICV que continua a operar voos, e que já garantiu que não vai descontinuar as operações no País, devendo, nos próximos meses, reforçar a sua frota com uma segunda aeronave.
