Governo clarifica aval dado à CVA

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Ministro de Estado clarificou os meandros desta decisão e negou que tenha sido um empréstimo dado à CVA, mas sim uma decisão para salvar os empregos e garantir o salário dos cerca de 300 trabalhadores

No dia em que o tema Cabo Verde Airlines voltou ao Parlamento, através de uma Declaração Política do MpD, que enalteceu a “forma responsável” como o Governo agiu ao conceder um aval à CVA, o Ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares clarificou os meandros desta decisão e negou que tenha sido um empréstimo dado à CVA, mas sim uma decisão para salvar os empregos e garantir o salário dos cerca de 300 trabalhadores.

Fernando Elísio Freire observou que esta decisão do Executivo Cabo-verdiano é semelhante à posição de outros Governos que tentam salvar as suas companhias, em tempos de crise. E elucidou, com exemplos que ocorrem na Alemanha, Estados Unidos ou Portugal, em que os respetivos Governos estão a agir para salvar as suas companhias.

Elísio Freire lamenta que a Oposição não queira que o Governo salve a CVA e ajude a pagar os salários aos trabalhadores. “O PAICV e sua líder querem que Governo não faça a garantia e a empresa não pague os salários. Quer o povo na rua a manifestar-se contra o Governo e trabalhadores com dificuldades em casa”, observou, para de seguida considerar ser “desumano e antipatriótico” o Estado não dar aval para um empréstimo como ocorreu.

O Ministro recordou que a companhia de Bandeira, privatizada em março de 2019, navegava num “bom caminho”, registando “maior número de passageiros e de rotas”, e a colocar o nome de Cabo Verde “no centro de um grande gateway” na Sub-região Africana, e com “mais aviões a circularem e mais turistas a visitarem o País”.

A solução, acentuou, estava “delineada”, só que a pandemia da Covid-19 veio fazer arrefecer tudo.

A Companhia está a preparar para voltar a levantar voo.



1 COMENTÁRIO

  1. Sr Ministro, não é assim que fala um economista. É necessário ser muito claro com os cabo-verdianos em relação às tramoias do Paicv e seus papagaios
    Sejamos claros. Dizer que Paicv é um grupo privado que vive às custas das tetas do Estado. Anualmente este grupo está a engrossar a lista de supostos “combatentes” de liberdade da pátria. São sujeitos, ditos combatentes, mas nunca seguraram uma AKM ou Makarov.
    Recebem uma choruda pensão vitalícia, alimentada à custas dos impostos de todos os trabalhadores nacionais, incluindo, como é óbvio, os trabalhadores da CVA. Agora chegou a hora de o Estado e o Governo serem solidários com os familiares dos trabalhadores da CVA, eis surge este grupo de “bandadjus” no parlamento, a fazer chacota e desprezo total dos trabalhadores que pagam com seus impostos, os salários de todos os deputados e dos combatentes do Paicv. É preciso notar, por fim, que tanto os deputados quanto os ditos combatentes da pátria do Paicv, constituem um verdadeiro “saco azul” para o financiamento ilegal do Paicv, através de um sistema de “dízimos”, igual ao instalado na Igreja do Edir Macedo para extorquir dinheiro e em que todos retribuem ao partido parte dos seus proveitos mensais ou anuais.

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