Governo quer atingir 100% de cobertura dos trabalhadores pela Previdência Social no horizonte 2030

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O índice da cobertura da Previdência Social no País, no momento, é de 55% da população residente e 65% da população empregada

O Vice-Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital, anunciou esta segunda-feira, 8, que é ambição do Governo, estender a cobertura de Previdência Social a 100% dos trabalhadores no horizonte 2030.

“Nós temos todas as condições para rapidamente atingirmos o valor acima dos 85%, mas a ambição última é atingirmos a totalidade da cobertura em relação ao sistema de Segurança Social”, disse Olavo Correia, observando ser um “objetivo ambicioso”, ao alcance do País, no horizonte 2030.

“Temos todas as condições para garantirmos que, no limite, a plenitude dos trabalhadores possam ser cobertos pelo sistema de Segurança Social”, vincou.

O Vice-PM falava na abertura do workshop “Um olhar sobre as Pensões”, promovido pelo INPS, para assinalar o Dia Mundial da Segurança Social que hoje, 8, se assinala.

Para que as instituições possam fazer esse equilíbrio, que é um equilíbrio no acesso de direito é fundamental que tenhamos uma liderança comprometida, uma liderança defende uma liderança comprometida, com elevado sentido social de garantir por forma que possamos.

Na ocasião, Olavo Correia ainda manifestou o desejo do Executivo em querer criar um conselho nacional de segurança social e ao mesmo tempo criar uma entidade gestora do fundo de pensões, garantindo que o Governo está a trabalhar para criar um quadro de governança que permita ao INPS ter capacidade para melhorar a sua avaliação de risco.

Neste particular, Olavo Correia acredita que preenchendo alguns requisitos como entrar no mercado para comprar e vender ativos ajudando na diversificação da economia Cabo-verdiana, e ter sempre um aspeto fundamental, que é a perenidade dos fundos, a sustentabilidade do sistema, e a liquidez e a solubilidade do próprio sistema de Segurança Social, “terão espaços para investirem na economia Cabo-verdiana como fazem em todas as entidades gestoras de fundo de pensões em todo e qualquer parte do mundo”.