Para isso, Cabo Verde quer contar com todos os parceiros nacionais e estrangeiros, conforme avançou Olavo Correia, sustentando que o País tem condições para incrementar a medicina, utilizando a tecnologia
A saúde sempre foi uma das grandes prioridades de Cabo Verde. O atual Governo quer fazer desse setor um instrumento inovador, isso numa lógica da utilização do digital.
O mote foi lançado pelo vice Primeiro-Ministro, para quem Cabo Verde tem “todas as condições” para incrementar a medicina utilizando a tecnologia. “Hoje, podemos utilizar a medicina mobile”, disse, observando que esta prática já acontece em muitos países do mundo “e nós, em Cabo Verde, felizmente, a maior parte dos consumidores tem acesso ao telemóvel”. Por isso, Olavo Correia entende que “podemos colocar aqui as infraestruturas à disposição e montarmos um sistema para que os cuidados mais básicos possam ser prestados de forma simples, utilizando as tecnologias”.
O vice PM adianta, todavia, que para isso o Governo espera contar com todos os seus parceiros, tanto nacional como estrangeiros.
O também Ministro das Finanças que falava no encerramento do ateliê sobre saúde no horizonte 2030, realizado na Cidade da Praia, sublinhou também que essa parceria será de extrema importância já que o País vai precisar investir 550 milhões de contos na saúde, nos próximos 10 anos, adiantando também que o País quer um hospital de referência, uma indústria farmacêutica exportadora e um sistema digital de medicina.
“Nós queremos investir nesse Hospital Central de referência em Cabo Verde, queremos investir num bom sistema de evacuações médicas em Cabo Verde, queremos também criar as condições para que possamos ter aqui, não só a semblagem, mas uma indústria farmacêutica que possa ser exportadora, prestar um bom serviço de saúde mas também sermos exportadores dos serviços essenciais”, referiu.
