Posição é do Sumo Pontífice e foi expendida, esta sexta-feira, 6, na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos
O Papa Francisco voltou a referir-se, hoje, à guerra da Rússia na Ucrânia, que já dura mais de 2 meses, considerando-a tão “cruel e sem sentido” como qualquer outra, mas advertiu que este conflito “tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro”.
O líder Católico fala de um “novo e trágico desafio” que é a guerra na Ucrânia.
“No entanto, esta guerra, tão cruel e sem sentido como qualquer outra, tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro, e não pode deixar de despertar a consciência de cada cristão e de cada Igreja”, acrescentou.
O Papa deixou uma pergunta: “O que as Igrejas fizeram e podem fazer para contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade mundial, capaz de alcançar a fraternidade dos povos e nações que vivem a amizade social?”.
Francisco, que tem condenado a guerra na Ucrânia em várias ocasiões, mostrou a disposição do Vaticano de “fazer todo o possível” para ajudar a alcançar uma solução pacífica.
O líder da Igreja Católica pediu uma reunião com o Presidente Russo, em Moscovo, para lhe pedir que trave o conflito, mas ainda não recebeu uma resposta. Ele, entretanto, conversou com o Presidente Ucraniano.
No seu discurso aos membros do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o Papa sublinhou que “diante da barbárie da guerra, este desejo de unidade deve ser nutrido novamente” e que “ignorar as divisões entre os cristãos, por costume ou resignação, significa tolerar aquela contaminação dos corações que torna o terreno fértil para o conflito”.