Guiné-Bissau inicia julgamento de grupo acusado de tentativa de golpe de Estado

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Caso remonta a 1 de fevereiro, quando o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e a generalidade do Executivo do País foi cercado no Palácio do Governo, numa tentativa falhada de golpe de Estado

Um grupo de 25 pessoas, entre militares e civis, vai ser levado à Justiça na Guiné-Bissau, a partir de 6 de dezembro, alegadamente por estarem envolvidas na execução de um plano de inverter a ordem constitucional no País.

O caso remonta a 1 de fevereiro, quando o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, o Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam, e a generalidade do Executivo do País foram cercados no interior do Palácio do Governo, durante uma reunião do Conselho de Ministro, presidida pelo Chefe de Estado, numa tentativa falhada de golpe de Estado.

Na sequência da tentativa falhada de golpe de Estado, 8 pessoas foram mortas, entre elas agentes de segurança do Presidente.

O Chefe de Estado Bissau-guineense não teve dúvidas em associar o ex-contra-almirante Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, um ex-oficial militar, e Papis Djemé à tentativa do crime no País.

“Não estou dizendo que são os políticos que estão por trás disso, mas a mão que carrega as armas são pessoas ligadas aos grandes cartéis de drogas”, disse, na altura, o Presidente Umaro Sissoco Embaló.

O julgamento vai decorrer no Tribunal de Relação de Bissau.