Ilha do Maio terá ganhos a vários níveis com turismo interno

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Declaração é do Presidente da Câmara Municipal do Maio, Miguel Rosa, sublinhando que isso terá um impacto de imediato na vida das pessoas, principalmente no que diz respeito à ligação marítima, já que o Maio foi escolhido para ser o “hub” marítimo

O Presidente da Câmara Municipal do Maio disse ao OPAÍS.cv que a sua Ilha irá ter ganhos a vários níveis, com o turismo interno, principalmente económico.

Miguel Rosa comentava a informação avançada ontem, segunda-feira, pelo OPAÍS.cv, de que a Ilha do Maio passa a ser um “hub” dos transportes marítimos.

O Autarca avançou que a Ilha do Porto Inglês tem tido uma atenção especial do Governo central, principalmente agora com essas ligações entre ilhas, a partir do Maio ou com escala no Maio.

“Em menos de uma semana já chegaram ao Maio cerca de 40 pessoas” observou, dando conta que já viajaram da Boa Vista, de São Vicente, bem como da Ilha do Fogo, “todos com ligação para a nossa Ilha”.

Para Miguel Rosa, estas ligações têm  um impacto imediato na vida das pessoas.

Por enquanto, durante a pandemia, a situação iniciará de forma gradual, mas com os seus impactos na vida dos Maienses, principalmente económico, no entanto depois da Covid-19, perspetiva, haverá muito mais ganhos.

O Autarca admite inclusive que os produtores do sal e carvão vão poder canalizar seus produtos para outros mercados que não apenas a Ilha de Santiago.

A valorização dos produtos made in Maio é outro ganho que Rosa prevê para a sua Ilha.

“Sei que há pessoas, empresas e operadores de Santo Antão e de São Vicente que gostariam de ter o sal do Maio, isso sem falar do mercado da Boa Vista, Sal entre outros”, sublinha, dizendo que “há uma conspiração a favor da Ilha do Maio”.

O que está a acontecer nesse momento com a Ilha, diz Miguel Rosa, é a realização do plano que foi delineado desde 2016, em parceria com o Governo nacional.

O Presidente adianta ainda que o turismo interno é de extrema importância para a Ilha, mas sublinha que só isso não é suficiente para alavancar o desenvolvimento do Maio. “O turismo interno vai permitir uma dinâmica na pequena economia para as pessoas que tiver um restaurante, um quarto, bem como em outros produtos”, clarificou, referindo que “esta é a hora do Maio”, porque “todas as evidências que temos levam-nos a afirmar isso de forma categórica”.

O Edil apela também a todos os Maienses e aos operadores económicos na Ilha a tirar proveitos dessas oportunidades e aproveitar os sinais que têm sido dados.

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