Ilha do Sal já dispõe de 1.ª versão do Plano de Habitação

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Informação foi dada ao OPAÍS.cv pelo Presidente Júlio Lopes que fala num plano que vai trazer “soluções” para o problema do déficit habitacional na Ilha

A Ilha do Sal já tem, desde esta semana, um 1.º draft do seu Plano Municipal de Habitação, confirmou o Presidente Júlio Lopes, para quem este instrumento traz “soluções” para o problema do déficit habitacional na Ilha.

Em declarações, esta manhã, ao OPAÍS.cv, Júlio Lopes referiu que o Sal tem, no momento, um déficit habitacional de 1.600 casas e que dados do INE estimam que em 2030, a Ilha poderá ter cerca de 50 mil habitantes e que nessa altura o déficit deverá situar-se entre as 3 e 4 mil habitações.

Com este Plano, a Autarquia e o Governo, através do Ministério das Infraestruturas, Habitação e Ordenamento do Território, estão a “resolver” o problema do déficit habitacional na Ilha. Júlio Lopes garante que este trabalho aturado permite “resolver o déficit atual e o déficit futuro”.

Neste momento, sublinhou o Presidente da Autarquia, as coisas “estão a correr bem” e lembrou que o Governo tem em curso a construção de cerca de 700 novas habitações na zona de Alto Santa Cruz, a Edilidade, por sua vez, no quadro da sua política de habitação, e do programa de apoio à autoconstrução, disponibilizou cerca de mil lotes de terrenos para as pessoas construírem suas casas, em diversas zonas. “Tanto pela via de compra como pela via de direito de superfície estamos a disponibilizar terrenos às pessoas”, assegurou o Edil.

O Autarca garante que vai se continuar a disponibilizar lotes para construção em zonas como Ribeira de Feijoal, Santa Matias, Fonte Riba e Praia de Neto, ao mesmo tempo que se vai “intensificar” o programa de lotes por direito de superfície, estimando abranger, sobretudo, pessoas que estão afetas ao setor turístico, na Ilha.

Mais cerca de 1.200 lotes, 800 em Chã de Matias e restantes em Alto Santa Cruz, devem ser disponibilizados oportunamente.

Quanto à zona de Fátima, informa Júlio Lopes, está em fase de planificação e “grande quantidade de lotes” deve ser disponibilizada oportunamente, tanto para trabalhadores dos hotéis como para a população em geral que queira fixar residência nesta nova zona, na região Sul da Ilha.

“A única forma que temos para reduzir o déficit habitacional é construir casas”, disse, sublinhando que os resultados da “forte parceria” entre o Governo, a Câmara Municipal e as pessoas “nos encorajam a prosseguir” com este “vasto programa”.