Incêndio no porto de Beirute controlado

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Entretanto, segundo o Presidente da Líbia, o incêndio pode ter sido “sabotagem” ou “acidente”

O incêndio que deflagrou hoje no porto de Beirute pode ter sido causado por um ato de “sabotagem, erro técnico ou negligência”, afirmou o Presidente Libanês, Michel Aoun, sobre o fogo que as autoridades dizem estar “sob controlo”.

“O incêndio de hoje pode ser um ato de sabotagem intencional ou resultado de um erro técnico ou negligência. Em qualquer caso, a causa deve ser conhecida o mais rapidamente possível e os responsáveis devem ser responsabilizados”, afirmou Aoun, segundo o Twitter da Presidência.

Ainda antes das palavras do Presidente, o Ministro interino das Obras Públicas tinha dito à Agência Nacional de Notícias do Líbano que o incêndio está “sob controlo”, embora continue ativo cinco horas depois de ter começado. “O incêndio no porto está sob controlo e vai ser feita uma investigação depois de extinto”, disse Najjar.

O incêndio começou num armazém “longe do Hangar 12”, onde deflagrou o outro incêndio que deu origem a duas grandes explosões, a 4 de agosto, que devastaram grande parte de Beirute e provocaram 191 mortos e mais de 6.500 feridos.

O incêndio desta tarde, segundo o Diretor-Geral da Defesa Civil Libanesa, Raymond Khattar, em declarações à Agência Espanhola Efe, “teve origem perto do lugar das explosões, em hangares que já tinham sido afetados” pelo desastre de 4 de agosto, num local em que havia pneus e azeite.

A Cruz Vermelha indicou que o incêndio afetou um dos seus armazéns que continha ajuda alimentar e teme que o mesmo possa provocar uma interrupção nas operações humanitárias.

Este é o segundo incêndio registado no porto em dois dias, depois de no dia 8 de setembro os bombeiros terem apagado um outro fogo originado entre os escombros misturados com restos de lixo, madeira e pneus, segundo um comunicado do Exército.