Liceus no Sal com várias alunas grávidas. Uma do 6.° ano também está grávida

Situação é preocupante, dizem as Diretoras do Liceu Olavo Moniz e do Complexo Educativo de Santa Maria. Na Escola dos Espargos foram detetadas 9 grávidas neste ano letivo e em Santa Maria, 8

O Liceu Olavo Moniz, nos Espargos, e o Complexo Educativo de Santa Maria, no Sal, registaram, este ano letivo, vários casos de alunas grávidas, contaram as Diretoras desses dois estabelecimentos de ensino.

No Liceu Olavo Muniz, 9 alunas engravidaram, e destas, uma tem 14 anos e estuda o 6.° ano, duas estudam o 9.º, uma o 10.º, duas o 11.º e três o 12.º anos.

O número notificado este ano é de todo inferior ao registado no ano passado, que foi de 19. Entretanto, a situação preocupa a todos no ensino. “Este ano houve uma diminuição, mas a situação é complexa e nos preocupa. Não é desejável termos alunas grávidas no liceu”, disse Luisa Graça, Diretora do Liceu Olavo Moniz.

A mesma situação passa-se no Complexo Educativo António Martins, em Santa Maria. De acordo com a Diretora, Lucialina Alfama, neste ano letivo foram identificadas 8 alunas grávidas, desde o 8.º ao 12.º anos, sustentando também que no ano passado o número foi bem maior.

Destas gestates, disse 7 já deram à luz e uma deve ter o bebé no mês de agosto. “Alunas grávidas no liceu são sempre uma preocupação. No 9.º e 10.º anos, por exemplo, temos a disciplina da Formação Pessoal e Social, onde os professores têm programas sobre a problemática, entre outras atividades para chamar atenção sobre a gravidez precoce e outros males. Informação é o que mais abunda, mas… todos os anos temos alunas grávidas na escola”, lamentou.



2 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto as disciplinas de LP, Mat, CN, Hist, etc são lecionadas por profissionais com formação específica nestas áreas, a da formação pessoal e social não possuui professores com formação específica para lecionar esta disciplina que requer uma abordagem assertiva e científica para trabalhar temas tão delicados. Assim sendo, há necessidade dos responsáveis pela gestão das escolas se organizarem de modo a permitir que especialistas sejam cpnvidados para virem às escolas debater temas sobre a sexualidade com os alunos e com a comunidade escolar e educativa. É o que penso, enquanto docente.

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