Luís Filipe Tavares. Só um ódio muito grande pode justificar essa obsessão com a minha pessoa

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Antigo chefe da diplomacia Cabo-verdiana abordou esta quinta-feira, 12, as novas notícias vindas a público, e deixou patente sua intenção de processar “difamadores” após arquivamento de processo pela Justiça 

O antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades e Ministro da Defesa, Luís Filipe Tavares, anunciou hoje que pretende acionar a Justiça contra aqueles que o difamam publicamente.

O anúncio ocorre após o arquivamento de um processo de investigação em que o Ex-Ministro foi publicamente incriminado e depois inocentado.

Em nota oficial, Luís Filipe Tavares adiantou que ele e sua família foram condenados na praça pública, sua casa foi alvo de buscas e seus bens apreendidos “tudo isso para descobrir se um automóvel foi comprado com o meu dinheiro ou foi-me oferecido”.

“A tudo assisti e suportei, com a convicção que a verdade acabaria sempre por vir ao de cima. Eu e a minha família sofremos muito com isso, mas sempre animados pela fé que a Justiça seria feita e a verdade reposta. Renunciei a um cargo no Governo, de Ministros dos Negócios Estrangeiros e Comunidades e Ministro da Defesa por causa disso”, lembrou.

Luís Filipe Tavares ressaltou que sua decisão de processar os difamadores não se baseia apenas em sua inocência, mas também na necessidade de fazer Justiça após a tentativa de manchar seu nome.

O ex-governante disse que, embora a Justiça o tenha absolvido, seus opositores continuam a insistir em sua condenação pública.

“Só um ódio muito grande pode justificar essa obsessão com a minha pessoa. A justiça absolve-me, mas insistem na minha condenação pública”, disse.

Luís Filipe Tavares afirmou ainda que não vai renunciar ao seu direito de buscar ação legal contra aqueles que o difamaram, afirmando que não respeitam nem a lei nem os tribunais.



1 COMENTÁRIO

  1. Só processando os difamadores eles ficarão calados. Mesmo assim, muitos continuarão a escrever estas calúnias no Facebook ou nis comentários sob anonimato. A melhor solução é chamar estes senhores a barra dos tribunais.

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