Segundo maior força política saído das eleições de março, diz que as declarações de Domingos Simões Pereira são “provocatórias e subversíveis” para além de “incitar à violência e à anarquia” na Guiné-Bissau
No sábado, o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, durante uma manifestação realizada por ainda não ter sido indigitado o novo Primeiro-Ministro, na sequência das eleições de 10 de março, deixou claro que a paciência do seu Partido está a esgotar-se e falou em “última exigência pacífica” do PAIGC.
DSP foi claro. “Este é o nosso último ensaio, a nossa última chamada de atenção, última exigência pacífica que fazemos não só ao povo guineense, mas também à Comunidade Internacional”.
Estas declarações já mereceram uma reação do segundo maior Partido, o Madem-G15, que as considerou de “provocatórias e subversíveis”. O movimento fala em mensagem que também “incita à violência e à anarquia” no País.
No comunicado emitido no início da semana, o Madem-G15 fala em comportamento “abusivo, arrogante e ilegal”, que na sua perspetiva é motivado pela “obsessão pelo exercício do poder absoluto” e alerta para o que considera ser “postura irresponsável, violenta e antidemocrática” de DSP.
A Guiné-Bissau vive, ainda, um impasse político, dois meses depois das eleições. O novo impasse teve início na posse do novo Parlamento cuja mesa não foi concluída, após divergências na eleição do segundo vice-Presidente.
Será que sem um elemento na mesa o Governo não poderá funcionar? Casta de poder tem este único elemento?
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