Medida de fim do ano letivo não foi precipitada

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Garantia é do Chefe do Governo que entretanto garante que os alunos do 12.º ano vão realizar “provas nacionais presenciais” para avaliação final 

O Primeiro-Ministro nega que a decisão de anunciar o fim do ano letivo, no passado sábado, 1, decorrente da situação da pandemia do novo coronavírus em Cabo Verde tenha sido precipitada, e observou que milhares de alunos para se chegarem às escolas dependem de transportes escolares, públicos e particulares, e que por esta via o risco de contágio e de propagação do vírus é “relativamente elevado”. Ulisses Correia e Silva acentuou não haver condições ao nível do sistema de ensino nacional para provocar o distanciamento social, nem mesmo na arrumação das salas de aulas para que cada aluno possa estar, pelo menos, um a dois metros distantes do colega.

O programa estudar em casa, lançado recentemente, adiantou UCS insere-se numa política de reforço de aprendizagem, mas não substitui as aulas presenciais.

O PM observa que 88% das famílias Cabo-verdianas têm acesso a TV, uma pequena franja, sobretudo em duas ilhas, ainda não tem acesso à TDT, mas as autoridades estão a investir para suprir essa falha o quanto antes.

Quanto à transição de classe, o PM advertiu que a avaliação será feita com base nos resultados do primeiro e segundo trimestres. Há, ainda, possibilidade de provas de recursos, sobretudo para aumento de notas, indicou, ainda.

Quanto a alunos do 12.º, UCS assegurou que vai haver “provas nacionais presenciais”, com o devido cuidado em termos de distanciamento. O grupo é menor, sublinha o PM, o que permite adotar medidas de distanciamento social.

Sábado, no Parlamento, aquando da prorrogação do estado de emergência, por decisão do Presidente da República, o PM anunciou o fim do ano letivo.

Com TCV

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