Memória coletiva da Nação deve ser suportada no seu percurso histórico completo

1

Consideração é do Primeiro-Ministro que marcou presença, nesta quarta-feira, 1, na cerimónia do cinquentenário da libertação de presos políticos do Tarrafal

Ulisses Correia e Silva, destacou a importância desse momento histórico e lamentou os horrores vivenciados por aqueles que passaram pelo campo de concentração.

“Passaram-se 50 anos. Alguns ex-presos estão ainda vivos para expressarem os horrores de vivências em campo de concentração. 25 de abril de 1974 fez ponte com 1 de maio para a libertação dos presos políticos que ainda restavam no Campo de Concentração do Tarrafal”, disse.

O Primeiro-Ministro enfatizou a necessidade de compreender a história do País em sua totalidade, desde os períodos coloniais até consolidação da nossa democracia em 13 de janeiro de 1991.

“A memória coletiva da Nação deve ser no entanto suportada no percurso histórico completo da Nação. Percurso de uma Nação resiliente com mais de 5 séculos e meio de existência, que passou pelas agruras do colonialismo, que conquistou a independência em 5 de julho de 1975, viu instaurado um regime de partido único autoritário durante 15 anos e conquistou a liberdade e a democracia em 13 de janeiro de 1991. Os 50 anos sintetizam esse percurso”, salientou.

O Chefe do Governo afirmou que contar ou ensinar a história do País deve ser completa, cobrindo o longo horizonte temporal e de acontecimentos que lhe dá conteúdo, despida de tentação ideológica de marcar o início da história, omitir ou truncar qualquer das suas fases. “Se assim fizermos, ficaremos em paz com a história”, sustentou.



1 COMENTÁRIO

COMENTE ESTA NOTÍCIA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui