MpD acusa PAICV de não ter agenda política

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Posição foi defendida esta quinta-feira, na sequência de uma declaração política, em que o PAICV retirou confiança política ao Presidente da Assembleia Nacional

Em tempos de pandemia e um dia depois de o Primeiro-Ministro ter estado no Parlamento, a discutir as “Medidas emergenciais pós-estado de emergência para as famílias e empresas”, o PAICV apresentou hoje uma declaração política, em que anunciou a retirada da confiança política ao Presidente do Parlamento Cabo-verdiano. Uma situação que no dizer do MpD, demonstra que o PAICV não tem uma agenda política e que o maior Partido da Oposição escolheu o Presidente do Parlamento como “mau alvo”.

Joana Rosa que deu voz ao Partido, na resposta à declaração do PAICV, lida por Rui Semedo, lamentou que num momento sensível do País, em que se espera uma “oposição responsável, alinhada àquilo que são os problemas do País”, vem o PAICV “atirar-se” a todos os lados e “tentar acabar” com o Presidente da Assembleia Nacional.

Tal como já havia dito ontem, no início dos trabalhos, Joana Rosa referiu que o PAICV, em conluio com a sua Presidente Janira Hopffer Almada, promove o que considera ser “desordem” na Casa parlamentar.

Ao contrário do anterior Parlamento, presidido por Basílio Ramos, a quem o próprio MpD retirou confiança política, devido à sua “clara parcialidade e humilhação” aos Deputados do MpD, a Presidente do Grupo Parlamentar do MpD observou que desde 2016, Jorge Santos tem tido uma gestão “diferente” daquilo que foi entre 2011/2016, sendo o atual Presidente uma pessoa “humilde, que não é autoritário” e que acima de tudo “procura consenso”.

A UCID, por sua vez, apelou à tolerância de todos os atores parlamentares, tendo advogado que a retirada da confiança política pelo PAICV talvez não seja o melhor caminho. “Se não tivermos essa tolerância, dificilmente conseguiremos chegar a bom porto”, vincou António Monteiro, a partir do Mindelo, através de videoconferência.

O PAICV diz que o Presidente da Assembleia Nacional “não tem sabido” ser “imparcial e equidistante” e que por esta razão “deixou de merecer” a sua confiança no Parlamento.



1 COMENTÁRIO

  1. O Paicv há muito tempo que apartou-de de Cabo Verde e dos caboverdianos, apostando claramente em pautas não republicanas e presença nas redes sociais. Tais são erigidas a partir do seu Gabinete de Ódio, que por sua vez é comandado por um grupo de fanáticos que constitui a sua milícia virtual, que buscam no caos, na baixaria, insulto e infâmia alguma alma perdida. Veja a lista de candidatos para as próximas eleições municipais. Salvo em Santa Cruz, o Paicv nas próximas eleições busca tão somente aproveitar dos tempo de antena gratuito para as suas outras pautas internas. Nenhum dos seus candidatos constituem propostas sérias e é notória a falta de rumo e preparo eleitorais. O partido aposta unicamente no voluntariado e voluntarismo dos seus candidatos e não em apostas sérias. Uma espécie de ‘quem se oferece’, leva a vaga.

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