Reação do Partido do Governo chegou na voz do Secretário Geral Adjunto. Carlos Monteiro assinala que esta exclusão do nosso País da “lista cinzenta” da União Europeia de jurisdições fiscais não cooperantes vem na contramão daquilo que tem dito o PAICV
Em declarações à Agência Inforpress, o Secretário Geral Adjunto do MpD, Carlos Monteiro, começou por dizer que se está perante uma “excelente notícia”, defendendo que Cabo Verde “deve estar alinhado” com a Comunidade Internacional, nomeadamente, a União Europeia, que é uma “grande parceira” nacional.
Em reação à retirada de Cabo Verde da “lista cinzenta” da UE de jurisdições fiscais não cooperantes, Carlos Monteiro assinalou que esta “notícia” vem em “total contramão” com o que a Oposição tem dito.
O também Deputado da Nação sublinha que para se sair da posição em que se encontrava, o próprio Parlamento teve um “grande contributo” a nível legislativo, reforçou.
“Para sairmos desta lista houve um grande contributo legislativo a nível do Parlamento em que foram aprovadas para ratificação alguns diplomas para a colaboração da questão fiscal, portanto são só boas notícias para Cabo Verde e a Oposição deve ponderar”, recomendou.
Refira-se que na terça-feira, 18, o Conselho da UE atualizou a sua “lista cinzenta” de paraísos fiscais não respeitadores das regras comunitárias, e Cabo Verde, a par de 15 outros países, deixou de integrar aquela lista. Em causa, a implementação, antes do prazo acordado, das reformas necessárias.
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