MpD tem de estar na linha da frente da defesa da Constituição

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Quem o diz é o Presidente do Grupo Parlamentar do MpD, Paulo Veiga, que realça que o Partido não deve contentar com a mera existência da Constituição em si

A Constituição da República de 1992 representa um momento “emocionante” e de “revolução pacífica”, suportada por uma imensa maioria com uma enorme sede de mudança, democracia e da liberdade que acreditou na aventura democrática sonhada, proposta e ousada pelo MpD.

Paula Veiga, que intervinha hoje no Parlamento, por ocasião da sessão que evoca os 30 anos da Constituição democrática, realçou que o povo Cabo-verdiano tem todos os motivos para celebrar e festejar a sua Constituição, mas por parte do seu Partido nega a contentar-se com a existência da Constituição em si.

“O MpD não pode e não deve contentar-se com a mera existência da Constituição em si, como ela se encontra atualmente formulada. Tem de estar também, como sempre, na linha da frente da defesa da Constituição, que é vital para um presente e um futuro próximo de Paz, liberdade e progresso”, esclareceu o político.

Paulo Veiga ainda fala numa revisão da CR, apontando para a sua atualização e avançou que a participar ativamente nas revisões da Constituição é um dos mais eficientes modos de defender a Lei Fundamental.

“O MpD, através dos seus parlamentares, tem sido e deverá continuar a ser o parceiro mais interessado, ativo e de boa-fé, na primeira linha desse processo”, vincou Paulo Veiga, referindo ainda que por um lado, o Partido deve também preocupar e agir.

Na ocasião, o líder do Grupo Parlamentar ainda falou em mobilizar a generalidade dos democratas a continuarem a afirmar a Constituição, defendê-la e promovê-la, e não só, também em continuarem a divulgar e promover, permanentemente, os princípios, valores, espírito e normas que a compõem e a sua importância vital como guião da nossa Democracia e da nossa vida, como cidadãos e como Nação.