Chefe de Estado Português argumenta que o que os números mostram “não é descontrolo
O Presidente Português contrariou, esta quarta-feira, a posição do Diretor de infecciologia do Hospital Curry Cabral, de que há um descontrolo da pandemia do novo coronavírus sobretudo em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa que hoje manteve um encontro no Infarmed, defendeu, no entanto, “medidas específicas” e “atuação rápida” para travar a evolução da Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o PR, “em momento algum se encontrou a ideia de descontrolo da pandemia, quer a nível nacional quer em Lisboa e Vale do Tejo, quer na evolução no número de mortes que na pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde”, disse MRS, no que parece uma resposta ao Diretor de infecciologia do Curry Cabral.
O Chefe de Estado Português argumenta que o que os números mostram “não é descontrolo. Isso aconteceria com duplicação ou mais do número de casos e pressão de internados e internados nos cuidados intensivos”.
Contrariando, MRS disse que o que tem havido é a “estabilização” do número de casos “em 300 a 400, às vezes 200 infetados, tem havido aumento do número de testes nas últimas semanas, em particular em Lisboa e Vale do Tejo, e isso não pode ser esquecido, por causas de atividades como a construção civil, limpeza e trabalhadores precários”, sublinhou.
MRS garante que Portugal tem adotado a “metodologia da verdade” e deixou claro que as autoridades do País “não esconde” números, nem “guarda” os números por conveniência de ter no seu território a Champions League.
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