Mais oito manifestantes mortos em Myanmar

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Até ao momento 232 pessoas já morreram, segundo informações da Imprensa local. Um Jornalista da BBC está desaparecido

As repressões e o bloqueio informativo da junta militar que tomou o poder em Myanmar em fevereiro continuam a aumentar, contando-se hoje oito mortos numa manifestação de protesto e um Jornalista da estação pública Britânica BBC desaparecido.

Segundo o jornal digital Myanmar Now, os oito manifestantes morreram em Aungban, no sul do estado de Shan (nordeste de Myanmar, antiga Birmânia) em protestos contra o regime, o que eleva o número de vítimas mortais causadas por tiros da polícia e soldados para 232 pessoas, desde 1 de fevereiro, segundo dados avançados pela Associação para Ajuda a Presos Políticos.

A morte dos oito manifestantes aconteceu horas depois de a junta militar ter detido Kyi Toe, um importante porta-voz do partido Liga Nacional para a Democracia (NLD) que deu informações, nas primeiras semanas após o golpe de Estado, sobre a situação da líder deposta, Aung Saint Suu Kyi.

A detenção foi feita na noite de quinta-feira, segundo anunciou nas redes sociais a companheira do porta-voz.

Desde o golpe militar, já morreram pelo menos dois membros do NLD detidos pelas forças de segurança, sendo que pelo menos um terá sido torturado.

A junta militar também tem tentado reprimir os Jornalistas que fazem a cobertura noticiosa dos protestos, tendo já sido detidos mais de uma dezena destes profissionais.

Hoje, a BBC anunciou que um Jornalista Birmanês do seu serviço em Rangum “está desaparecido”, depois de ter sido hoje levado por homens não identificados.



1 COMENTÁRIO

  1. Paicv continua sem dizer algo sobre a matança que seus amigos estão a levar a cabo na Birmânia. Por outro, o Paicv se incomoda com as democracias húngaras e polacas.

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