Não faltará recursos financeiros para fazer face à pandemia

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Garantia é do vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças. Olavo Correia garantiu, no entanto, que depois da crise “temos de equilibrar a economia” nacional

O vice Primeiro-Ministro disse hoje que não faltará recursos financeiros para apoiar as famílias nessa hora de “sofrimento de todos”.

Olavo Correia, acompanhado da Ministra da Educação, Família e Inclusão Social, Maritza Rosabal e do Ministro do Estado, Fernando Elísio Freire, falava numa conferência de imprensa para responder às questões sobre as medidas anunciadas pelo Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, sobre o setor informal.

Para o também o titular da pasta das Finanças, ninguém estava à espera de uma epidemia desta, o que irá desestruturar todo o sistema económico do ano em curso, mas garantiu que ninguém irá ficar sem receber, e que o Estado irá cumprir com a sua obrigação.

Para além de não deixar faltar recursos financeiros para ajudar as famílias face à pandemia, Olavo Correia sublinhou que o Governo é eleito para trabalhar, para resolver os problemas e é “exatamente isso que estamos a fazer”.

Todavia, no final da crise, que se espera que seja breve, todos serão chamados para contribuir para o equilíbrio da economia nacional.

Com essa crise mundial, um dos setores mais prejudicados é o do turismo. Em Cabo Verde há 80 mil trabalhadores no setor privado e no turismo há cerca de 20 mil trabalhadores. Na teoria, como disse Olavo Correia, esses últimos estão a ser diretamente prejudicados pela pandemia. No entanto, as medidas “assertivas” adotadas pelo Governo, sublinhou, foram pensadas para todos os setores incluindo o do turismo, para evitar o desemprego, porque, o que se quer agora é “salvar as famílias” e deixar as estatísticas para depois.

Olavo Correia acredita que o País irá sair dessa crise, que o Governo está a trabalhar para isso, mas avisa que só é possível com ajuda de todos. “Juntos iremos conseguir vencer essa crise”, finalizou.



1 COMENTÁRIO

  1. Cabo Verde tem a sorte de ter Homens, com H a dirigir os destinos desta Nação numa altura particularmente difícil. As contas fazem-se no final. Por ora, socorrer os doentes, atender aos diminuídos e manter o Estado funcional. Força rapazes. Deus iluminará os vossos caminhos.

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