Hoje, sábado, deviam acontecer as eleições presidenciais, legislativas e regionais, mas foram adiadas por uma semana
A poucas horas da abertura prevista das urnas para as eleições deste sábado, 16, a Comissão Eleitoral da Nigéria alegou falta de condições para realizar o escrutínio de forma credível e transparente e adiou em uma semana, o pleito.
A decisão já foi contestada pelos dois principais Partidos nacionais que entretanto acusam-se mutuamente de estarem na origem da decisão de remeter a votação para 23 de fevereiro.
O partido no poder, o Congresso dos Progressistas, afirmou estar “extremamente desapontado” com a decisão, e pediu à comissão eleitoral para permanecer “neutral e imparcial”.
Por sua vez, o candidato do PDP, Oposição, admite que o plano é provocar a Oposição mas diz esperar uma “reação negativa”. “Peço que sejam pacientes e lhes respondam nas urnas”, pediu.
A Nigéria é o País mais populoso de África, estimando ter cerca de 200 milhões de habitantes. O último senso é de 2006.
Considerada a maior economia de África, à frente da África do Sul, Nigéria tem 87 milhões de cidadãos que vivem abaixo do nível de pobreza extrema.
