O Comunismo é o oposto do Estado de direito democrático e um perigo para as sociedades livres

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O grupo da truculenta Petição Pública em prol de um “novo” modelo económico, social e político (baseado, como já expliquei, nalgumas ideias macabras de Karl Marx e Benito Mussolini – o “Estado no centro de tudo”, etc., etc.) já percebeu que a coisa, produzida por mentes ressentidas, é de um imenso vazio e que cheira a mofo, repescando, sem qualquer criatividade, teorias e “modelos” que levaram nações inteiras ao descalabro económico e à ditadura política.

E já perceberam, também, todos eles, que a opinião pública cabo-verdiana NÃO embarca nem embarcará nessa patética aventura neocomunista.

O grupinho não recebeu o apoio que esperava, que pena!

É um projecto político marginal.

Sozinho, com paciência de Job e fortaleza de alma, desmontei o “bas-fond” dessa Petição mal cerzida em dois breves artigos de opinião publicados no jornal O País, textos esses que nenhum desses corifeus consegue objectivamente rebater. Nenhum deles.

A capacidade de argumentação desses senhores é, na verdade, muito fraquinha. Berram muito, mas o paleio é inconsistente.

O que fazem em compensação? Lançam redes de INTRIGA, fofocas e mal-dizer contra a minha pessoa. A pobreza de espírito não tem limites.

A coisa ficou ainda pior quando desmontei, suplementarmente, uma outra “ideia” que quiseram passar por aí, enganando, com miudinha esperteza, os incautos e desprevenidos: que defender o COMUNISMO é afinal “ter uma opinião”, direito constitucional sagrado que ninguém lhes poderá negar!!!

Já vimos que isso é pura treta e uma tosca manobra de propaganda. E nada mais.

O Comunismo não é nenhuma ideia, nem “opinião” válida.

É sim um sistema GENOCIDA, criminoso e ditatorial que, só no século XX, e em tempos de paz, matou mais de 100 milhões de pessoas.

É um sistema monstruoso, subversivo e radical que destrói, pela sua própria natureza, os padrões normais da civilização.

Todos os países que caíram nesse triste conto-de-vigário foram simplesmente empobrecidos e destruídos. Não há nenhuma excepção.

Só uma pessoa completamente desprovida de consciência moral e sentido de responsabilidade consegue, pois, defender ou apoiar publicamente o comunismo, que, historicamente, é bem pior que o nazismo hitleriano, em todos os planos de comparação e sem margem para nenhuma dúvida.

A propaganda comunista é algo muito perigoso e ataca, violentamente, TODOS os pilares de um Estado de direito democrático, o nosso modo de vida colectivo, alicerçado na Justiça, na Dignidade Humana e no valor cimeiro da Liberdade.

Não falem, meus senhores, em nome da “tolerância”, porque isso é maquiavelismo puro e de um cinismo sem limites.

Os regimes comunistas personificam, em grau superlativo, a INTOLERÂNCIA. São regimes hediondos e desumanos. De “pensamento único”.

Perseguem os adversários políticos, criam “gulags”, fuzilam rotineiramente os dissidentes e silenciam todos aqueles que não lêem pela cartilha da “vanguarda” pseudo-iluminada.

Os chefes e sátrapas que governam esses países são venerados como deuses e massacram, duramente, o mais leve sinal de discordância, servindo-se de “bufos” treinados para o efeito e de uma polícia política crudelíssima.

A “umma laica” de que falava Ernest Gellner é absolutamente implacável e intolerante.

É assim em Cuba, na Venezuela e em todos os sítios onde esse “modelo” acarinhado pelos autores dessa tal Petição (subscrita pelos nossos irrequietos esquerdistas) triunfou. É o modelo da desgraça!

É nesse contexto, perfeitamente justificável, que tenciono organizar um curso (online e gratuito) sobre o comunismo, com enfoque no monumental O Livro Negro do Comunismo, essa obra editada em 1997 por Stéphane Courtois, do Centre National de la Recherche Scientifique.

Mal anunciei o singelo propósito no meu Facebook, recebi uma chuva de apoios e comentários entusiásticos, o que me deixa honrado e muito satisfeito. Muito obrigado, gente boa.

É claro que o grupo da “Petição” não ficou nada contente!

Azar o deles, cada um tem aquilo que merece.

De qualquer forma, vou mesmo avançar com esse curso, durante o qual irei distribuir e pôr à disposição dos meus amigos e ouvintes alguns materiais de apoio.

I stand with Liberty.

A democracia só prospera, creio, numa atmosfera intelectual saudável e sincera.

É um serviço público inestimável.

As sociedades livres precisam de esclarecimentos simples, honestos, fundamentados e credíveis.

Não adianta, antevendo o êxito do meu projecto (a avaliar, desde logo, pela boa recepção no Facebook, sobretudo da parte dos jovens, etc.), lançar suspeições e “alternativas” desvairadas.

Sobretudo não adianta apostar na desonestidade intelectual e brandir, ingenuamente, uma suposta equivalência entre o comunismo e o capitalismo, do estilo “Ora, vede também O Livro Negro do Capitalismo”!

Não. Isso não colhe e só mostra, no mínimo, a imensa fragilidade da parte contrária e dos meus detractores.

Não é por aí, meus senhores.

A vossa maquete ideológica é miserável.

O Filósofo e Escritor Olavo de Carvalho já mostrou que “O Livro Negro do Capitalismo”, escrito, rancorosamente, por certos propagandistas comunistas, na tentativa, pelo menos, de amortecer o vexame sofrido desde a publicação do monumental e bem fundamentado livro de Stéphane Courtois e outros, não passa de charlatanismo marxista e de inconsciência sistematizada (sic).

Olavo de Carvalho, dono de um curriculum riquíssimo e inigualável (ver um resumo não actualizado em https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/01/22/curriculum-vitae-de-olavo-de-carvalho/) e autor de vários best-sellers, diz o seguinte a respeito dessa tentativa desastrosa de desinformação, desmascarando, com classe, esses MENTIROSOS sem escrúpulos:

“Mas o caso mais escandaloso, pelo volume e pelas ambições, é o ‘Livro negro do capitalismo’, preparado às pressas por uma equipe de historiadores filocomunistas para neutralizar o vexame do ‘Livro negro do comunismo’. Neste último, um grupo de marxistas arrependidos, com Stéphane Courtois à frente, fazia as contas e confessava que, com seu total mínimo de cem milhões de vítimas, o comunismo tinha sido o maior flagelo de todos os tempos, superando os efeitos somados de todas as guerras, epidemias e terremotos do século mais violento da História.

Mais que depressa, a tropa esquerdista designou uma equipe de emergência, com Gilles Perrault no comando, para transmutar o prejuízo em lucro. Missão: produzir a ferro e fogo cem milhões de vítimas do capitalismo, de modo a estabelecer, na impossibilidade do resgate da imagem comunista, ao menos um arremedo de equivalência moral entre os dois regimes.

É verdade que países capitalistas se meteram em guerras e mataram pessoas. Mas uma coisa é matar inimigos em guerra, outra coisa é um Estado dizimar sua própria população civil.

O total de cem milhões de vítimas apontado por Stéphane Courtois excluía, por princípio, soldados mortos em campo de batalha, atendo-se ao genocídio praticado pelos comunistas contra populações desarmadas, quase sempre nos seus próprios países.

Nada de semelhante podia-se encontrar nas nações capitalistas, exceto mediante o expediente de chamar ‘capitalistas’ o regime nacional-socialista ou o feudalismo da China imperial. Perrault e assessores não hesitaram em fazer isso, mas ainda assim os números ficavam muito abaixo do desejado.

Era preciso, pois, falsear mais fundo, incluindo na soma das ‘vítimas do capitalismo’ os combatentes mortos em batalhas. Mas mesmo então o capitalismo saía bonito. Os EUA, por exemplo, em todas as intervenções militares em que se meteram ao longo de um século, não mataram mais de dois milhões de inimigos, uma quota bem modesta para um país que se pretendia carimbar como a mais agressiva potência imperialista de todos os tempos.

Perrault e sua turma, por fim, salvaram-se da encrenca mediante a decisão cínica de atribuir ao capitalismo a culpa por todas as mortes ocorridas na II Guerra Mundial (50 milhões no total, incluindo as efetuadas pelas tropas nazistas e soviéticas), na guerra civil da Rússia (6 milhões, incluindo a metade liquidada pelo governo revolucionário), na guerra do Vietnã (2 milhões, incluindo as vítimas dos vietcongues), na guerra na Argélia (um milhão e duzentas mil, incluindo as que foram mortas pelos rebeldes comunistas), na guerra civil espanhola (700 mil mortos dos dois lados) e — santa misericórdia! — no massacre de Ruanda (500 mil mortos, todos eles sacrificados pela incitação igualitarista dos ‘pobres’ hutus contra os ‘ricos’ tutsis).

E assim por diante.

Resultado: debitando-se na conta capitalista os crimes cometidos pelos comunistas, o capitalismo se revelava mesmo um regime tão violento e maldoso quanto o comunismo, ficando assim estabelecida a equivalência moral, quod erat demonstrandum.

Será que chamar isso de vigarice, de intrujice barata, de propaganda enganosa, é apenas uma ‘opinião política’, tão discutível e moralmente relativa quanto sua contrária? Ou é uma questão de moralidade elementar?

Mas se o leitor pensa que alguns dos protagonistas dessas façanhas sente ao menos um pouco de vergonha do que fez, está muito enganado. Todos têm a consciência tranqüila de trabalhar pelo bem e pela verdade. Se lhes atiramos na cara a iniqüidade de seus feitos, eles nos viram as costas com a altivez principesca de quem não dá atenção a qualquer um, muito menos a (vade retro!) anticomunistas”.

Ufa! Que vergonha!

É muito difícil, de facto, encontrar um comunista honesto e sincero, que saiba organizar o raciocínio com base nos factos e na coerência aristotélica dos argumentos.

Fiquem com Deus.

Vemo-nos, dentro de poucos dias, no hangout (que será transmitido em directo na Internet) sobre O Livro Negro do Comunismo, cujas data e hora anunciarei na minha página de Facebook.

Será, muito provavelmente, na próxima semana.

Que o Altíssimo nos proteja da peçonha e da abjecta mentira.



3 COMENTÁRIOS

  1. Uma coisa é certa, e ela ninguém consegue desmentir: os comunistas ou proto comunistas crioulos são tão fraquinhos, mas tão fraquinhos e impreparados que sem muito esforço, em dois artigos de três parágrafos cada o Casimiro de Pina levou à lona, com único KO: dois ex-primeiro-ministros (Zé Maria e Gualberto); ex-Presidente da República Pedro Pires, dezenas de ex-ministros do Paicv; dezenas de ex-deputados e atuais deputados tambarinas; jornalistas sem preparo; além de é claro, algumas dezenas de moleques barbudos que formam uma turma de radicais urbanos que idolatram Fidel Castro, Hugo Chávez, Nicolas Maduro, Evo Morales, Che Guevara, Bin Laden, Lenine e outros ditadores sanguinários e que vivem as suas fantasias existenciais no Facebook.

  2. Confusão ideológica, mental e espiritual ou simples deriva autoritária? Eis a questão. Nos últimos dias, nas redes sociais em Cabo Verde, surgiu um grupo de políticos (que se dizem a políticos) que vislumbram na pandemia provocada pela COVID-19 uma grande oportunidade para em Cabo Verde, subverter o regime democrático que foi instalado em Janeiro de 1990. Fazem parte da liderança visível e invisível deste grupelho, nada mais, nada menos que dois Primeiro-ministro de Cabo Verde, um que serviu pelo Paicv e outro pelo MpD. Em comum ambos têm um passado de militância autoritária dos tempos de chumbos que Paigc e mais tarde Paicv instalou em Cabo Verde. Mas afinal, que motiva este pessoal? Aparentemente estão indignados com o nosso modo de viver, com a nossa liberdade, com a nossa economia. De natureza autoritária, o grupo não se apresenta uma de partido político marxista e leninista de poder, porém, ao patrocinar um abaixo assinado a proposta é clara: derrubar o regime democrático em Cabo Verde pela via uma revolução urbana para espalhar o caos. Ora caos favorece o surgimento de ‘lideres’ e JMN seria o cara da vez, passando ou não por eleições democráticas. Foi assim que Adolfo Hitler chegou ao Poder. Perante essa dissimulada intenção golpista, somente o Dr. Casimiro de Pina conseguiu ler nas entrelinhas os propósitos do grupo, razão pela qual o rapaz virou uma espécie de ‘pária’ para os patrocinadores da iniciativa do abaixo assinado. Nas redes sociais, perante a ausência de argumentos que é compensada por insultos de todo o tipo, o jovem crioulo, ele mesmo um grande cultor e defensor ferrenho dos ideiais da democracia liberal tornou-se um alvo a abater. Até um antigo PM do MpD entrou nessa linha, enviado indiretas com insultos à mistura, ele mesmo vítima das agruras dessas mesmas táticas do Paicv.
    Mas afinal, o que move este grupo? Ora bem, é dos manuais que todo o bom comunista se propõe a tomada do poder pela violência, seguida da instalação da ditadura da classe trabalhadora, confundida com o partido da vanguarda. Segue-se a nacionalização da economia, a supressão dos direitos de propriedade, direitos de manifestação, de reunião e associação são vistos pelos marxistas como forma de assegurar uma rápida transição de uma economia liberal para a economia centralizada. Será que a COVID-19 colocou em chefe algum dos pilares da nossa democracia? Não! Será que em Cabo Verde, uma economia centralizada, do tipo que é proposto pelo Paicv e retomada pelo grupo resistiria melhor à crise económica e pandémica mundiais? Também não! Então o que move este grupo? Aparentemente nada, senão semear o caos urbano e com isso favorecer lideranças obscuras. E que tem um antigo PM do MpD a ver com isto tudo, ele mesmo presidente de uma agremiação privada do ramo do turismo? Ninguém sabe por enquanto! Segundo confessou, sua única ambição é travar a liberdade dos outros para contestar o grupo. Numa palavra: está cansado de viver em democracia e isto justifica opor o regime democrático. A única certeza que existe é que este grupo tem como meta a conquista do poder político, económico, social e cultural pela força.
    Até agora não se conhece as intenções deste grupo quanto a sua eventual transformação em partido político e participar enquanto partido político nas eleições para reivindicar seus propósitos. Ao invés, o grupo se propõe criar e disseminar um clima e ambiente de insegurança e ansiedade nas pessoas, nos empresários, nos investidores externos e nos parceiros de Cabo Verde. O instinto do grupo não sequer inovador. Recentemente uma iniciativa semelhante criou caos nas ruas de Santiago do Chile o mesmo que anteriormente aconteceu nas de Buenos Aires e que culminou com o regresso da esquerda revolucionária ao poder na Argentina.

  3. Confusão ideológica, mental e espiritual ou simples deriva autoritária? Eis a questão. Nos últimos dias, nas redes sociais em Cabo Verde, surgiu um grupo de políticos (que se dizem a políticos) que vislumbram na pandemia provocada pela COVID-19 uma grande oportunidade para em Cabo Verde, subverter o regime democrático que foi instalado em Janeiro de 1990. Fazem parte da liderança visível e invisível deste grupelho, nada mais, nada menos que dois Primeiro-ministro de Cabo Verde, um que serviu pelo Paicv e outro pelo MpD. Em comum ambos têm um passado de militância autoritária dos tempos de chumbos que Paigc e mais tarde Paicv instalou em Cabo Verde. Mas afinal, que motiva este pessoal? Aparentemente estão indignados com o nosso modo de viver, com a nossa liberdade, com a nossa economia. De natureza autoritária, o grupo não se apresenta uma proposta de partido político marxista e leninista de poder, porém, ao patrocinar um abaixo assinado a proposta é clara: derrubar o regime democrático em Cabo Verde pela via uma revolução urbana para espalhar o caos. Ora caos favorece o surgimento de ‘lideres’ e JMN seria o cara da vez, passando ou não por eleições democráticas. Foi assim que Adolfo Hitler chegou ao Poder. Perante essa dissimulada intenção golpista, somente o Dr. Casimiro de Pina conseguiu ler nas entrelinhas os propósitos do grupo, razão pela qual o rapaz virou uma espécie de ‘pária’ para os patrocinadores da iniciativa do abaixo assinado. Nas redes sociais, perante a ausência de argumentos que é compensada por insultos de todo o tipo, o jovem crioulo, ele mesmo um grande cultor e defensor ferrenho dos ideiais da democracia liberal tornou-se um alvo a abater. Até um antigo PM do MpD entrou nessa linha, enviado indiretas com insultos à mistura, ele mesmo vítima das agruras dessas mesmas táticas do Paicv.
    Mas afinal, o que move este grupo? Ora bem, é dos manuais que todo o ‘bom comunista’ se propõe a tomada do poder pela violência, seguida da instalação da ditadura da classe trabalhadora, confundida com o partido da vanguarda. Segue-se a nacionalização da economia, a supressão dos direitos de propriedade, direitos de manifestação, de reunião e associação são vistos pelos marxistas como forma de assegurar uma rápida transição de uma economia liberal para a economia centralizada. Será que a COVID-19 colocou em cheque algum dos pilares da nossa democracia? Não! Será que em Cabo Verde, uma economia centralizada, do tipo que é proposto pelo Paicv e retomada pelo grupo resistiria melhor à crise económica e pandémica mundiais? Também não! Então o que move este grupo? Aparentemente nada, senão semear o caos urbano e com isso favorecer lideranças obscuras. E que tem um antigo PM do MpD a ver com isto tudo, ele mesmo presidente de uma agremiação privada do ramo do turismo? Ninguém sabe por enquanto! Segundo confessou, sua única ambição é travar a liberdade dos outros para contestar o grupo. Numa palavra: está cansado de viver em democracia e isto justifica opor o regime democrático. A única certeza que existe é que este grupo tem como meta a conquista do poder político, económico, social e cultural pela força.
    Até agora não se conhece as intenções deste grupo quanto a sua eventual transformação em partido político e participar enquanto partido político nas eleições para reivindicar seus propósitos. Ao invés, o grupo se propõe criar e disseminar um clima e ambiente de insegurança e ansiedade nas pessoas, nos empresários, nos investidores externos e nos parceiros de Cabo Verde. O instinto do grupo não sequer inovador. Recentemente uma iniciativa semelhante criou caos nas ruas de Santiago do Chile o mesmo que anteriormente aconteceu nas de Buenos Aires e que culminou com o regresso da esquerda revolucionária ao poder na Argentina.

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