Ao César o que é de César e ao Deus o que é de Deus. Esta é uma verdade cristalina.
Desde os anos 90, sempre que esteve no governo, em todos os governos do MPD, apesar das limitações do país, foi o MPD quem melhor acudiu os interesses dos professores e quem melhor respeitou a dignidade dos professores.
E sempre com sentido de responsabilidade, e com algum sacrifício de outras prioridades, o MPD deu prioridade à resolução das pendências e reclassificações deixadas pelos outros governos (preguiçosos) em relação à dignidade da classe docente. Nos 15 anos da governação anterior, cheio de blá-blá-blá, os professores viram dos chefes governamentais anteriores só chupetas para chuparem.
Durante anos, pendências e mais pendências dormiram, diria de abuso, nas prateleiras dos Ministérios das Finanças e da Educação. Lembravam-se dos professores, com discursos floreados e entulhados de promessas, somente no dia dos professores. Os professores eram peças decorativas para comemoração. E depois era 364 dias de blá-blá-blá.
Não esquecer que uma das primeiras medidas tomada pelo governo do Zé Maria Neves, foi a expulsão de grávidas dos estabelecimentos de ensino secundário e o aumento de propinas. Hoje o governo do MPD eliminou as propinas do Ensino obrigatório que é de 8 anos e do ensino secundário e anulou a expulsão de grávidas, medida do governo do PAICV criticada, por todas as instituições multilaterais, pela sociedade civil.
Desde 2008 até 2016 o governo do PAICV não fez uma única reclassificarão. Onde estavam os sindicatos amigos? Não me lembro de nenhuma reivindicação. Sindicatos/comités do paicv devem merecer um manguito dos professores e professoras.
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