ONU reitera necessidade dos países mais ricos disponibilizaram recursos aos países em desenvolvimento

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António Guterres reiterou essa chamada de atenção referindo aos impactos das mudanças climáticas e efeitos da poluição que os países em desenvolvimento estão a sofrer

O Secretário Geral da ONU, António Guterres, inaugurou esta manhã, em São Vicente, a Ocean Summit Mindelo, destacando o compromisso de Cabo Verde relativamente à proteção dos Oceanos, tendo agradecido esse compromisso por parte de Cabo Verde, com a conservação e valorização sustentável dos Oceanos.

António Guterres assim como tinha referido na conversa com o Primeiro-Ministro, no Prime Minister Speaker Series, voltou a reiterar a necessidade de os países mais ricos “disponibilizar” recursos aos países em desenvolvimento que estão a sofrer os impactos das mudanças climáticas e igualmente os efeitos da poluição.

“É preciso juntar esforços criar mecanismos para que os países em desenvolvimento possam alcançar e obter financiamentos (…) digo sempre que os países em desenvolvimento têm seu compromisso de proteger e à muito tempo fazem esse trabalho a se salvarem e evitar a degradação”, vincou António Guterres.

No entanto, o SG diz ser preciso “acelerar os passos” naquilo que chamou de “emergência oceânica”, “os efeitos de estufa, os imaptos que tem tido no planeta e que tem ultrapassado os limites que a própria natureza permite.

“É preciso revermos as nossas ações em relação ao clima, vamos ver a questão de fundo de perdas de danos é um outro compromisso também assumido na recente cimeira realizada no Egito (…) temos as promessas de adaptar os recurso financeiros neste programas de proteção dos oceanos e também ajudar os países, por exemplo neste grande compromisso que tem haver com diminuição de carbono”, afirmou Guterres, realçando a necessidade de apresentar planos credíveis, que segundo ele, “Cabo Verde já dispõe de um plano solido”, neste aspeto, sobretudo nas atividades portuárias.

Para finalizar a “emergência oceânica” António Guterres diz ser preciso também desenvolver investigação cientifica, destacando a necessidade de ver novas parcerias com os Governos com setor privado para apoiar a pesquisa e investigação oceânica para uma gestão também sustentável.

“Temos que ter infraestruturas resilientes desde as pequenas vilas até os portos para criarmos condições para que os trabalhadores e operadores do mar possam ter tecnologias e estarem capacitados para nos ajudar a alcançar o objetivo de ter uma cultura universal no espaço de cinco anos, em defesa do planeta e dos oceanos”, declarou.