CEDEAO pediu à CNE novo apuramento eleitoral, processo este que deverá ser feito sob a égide da Organização Africana e na presença dos representantes dos dois candidatos. Para PAIGC, a organização não está a impor nada aos Guineenses, mas a fazer vincar as leis do País
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde congratulou-se hoje com as recomendações da CEDEAO para se ultrapassar o impasse pós-eleitoral na Guiné-Bissau.
Segundo Óscar Barbosa, o PAIGC considera que as recomendações da CEDEAO “vão ao encontro” da posição defendida pelo Supremo Tribunal de Justiça, na apreciação ao recurso contencioso interposto por Domingos Simões Pereira, que não concordou com os resultados da votação, anunciados pela CNE.
Uma missão ministerial da organização africana esteve em Bissau, na quinta-feira, tendo, no final de vários encontros, recomendado para que, até 7 de fevereiro, a CNE proceda ao apuramento nacional dos resultados, na presença de representantes de Umaro Sissoco Embaló e Domingos Simões Pereira. O processo deverá ser feito sob a égide da CEDEAO, recomendou a missão ministerial.
Para o PAIGC, a Organização não está a impor nada aos Guineenses, mas a fazer vincar as leis do País, afirmando que “uma recontagem de votos, de forma transparente, irá acabar com impasse” e provar que a vitória de Domingos Simões Pereira “lhe foi retirada de forma escandalosa”.
Tanto a CNE como a candidatura de Umaro Sissoco Embaló ainda não pronunciaram sobre as recomendações da CEDEAO.
Com Agência Lusa
