Países da CPLP devem apostar num melhor ambiente de negócio dentro da Comunidade

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Apelo foi feito pelo vice Primeiro-Ministro, Olavo Correia, sustentando ainda que esse feito só será conseguido, primeiro, pela via da “promoção da mobilidade”

Em vésperas de iniciar a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Luanda, o vice Primeiro-Ministro apelou aos governos dos Estados-membros a criarem as condições para melhorar o ambiente de negócio dentro da comunidade, mas também de promoção de um melhor clima de investimentos.

O também Ministro das Finanças e Fomento Empresarial, e Ministro da Economia Digital defendeu, entretanto, que esse feito só será conseguido, primeiro, pela via da “promoção da mobilidade”.

Para Olavo Correia, a livre circulação de bens, pessoas e de capitais “é uma questão essencial e crítica para a promoção empresarial no espaço da CPLP. Passos importantes têm sido dados nesta matéria, mas ainda são insuficientes em relação àquilo que seria necessário para que possamos fazer da CPLP um espaço de livre circulação, mas também um espaço de mobilidade”.

Olavo Coreia que falava no quadro da “Mesa Redonda sobre cooperação económica e empresarial na CPLP”, promovida pelo Governo de Angola, apontou a criação de condições para evitar a dupla tributação e para proteção recíproca de investimentos em todo o espaço da CPLP, como outra condição importante para a promoção de um melhor clima de investimento na Comunidade. Igualmente, referiu a importância da criação de instrumentos de financiamento para as empresas da CPLP. “A ideia que tinha sido germinada de se criar um banco de fomento para promover iniciativas empresariais ao nível de toda a CPLP, penso ser um projeto importante que devemos continuar”, defendeu.

O governante apelou também aos Estados-membros a continuarem a promover a Paz, a estabilidade macroeconómica e a estabilidade social, assegurando que esta pandemia deve ser encarada como uma oportunidade para fazer da CPLP um espaço de oportunidade e fonte de criação de rendimentos “para que os nossos estados possam fazer face às consequências da Covid-19”.