Pontífice prossegue sua viagem apostólica pela África e hoje está nas Maurícias
Num dos seus discursos pronunciados nesta visita que acontece a Moçambique, Madagáscar e Maurícias, o Papa Francisco observou ontem, domingo, que a pobreza “não é uma fatalidade”.
Num bairro pobre de Madagáscar, fundado por um Sacerdote Argentino seu amigo, o Papa comentou que os “rostos radiantes” dos presentes, permitiu-lhe dar “graças ao Senhor que ouviu o clamor dos pobres e manifestou o seu amor através de sinais palpáveis como a criação desta aldeia”.
“Cada recanto destes bairros, cada escola ou dispensário é um cântico de esperança que recusa e faz calar toda a fatalidade”, acrescentou o Papa, para quem a pobreza “não é uma fatalidade”.
Francisco enalteceu a vida naquela aldeia e falou em “longa história de coragem e ajuda mútua”, na origem do bairro, que segundo se estima acolhe cerca de 25 mil pessoas.
Num encontro com cerca de 8 mil jovens daquela zona, o Papa deixou uma mensagem de persistência e confiança. “Nunca desistais perante os efeitos nefastos da pobreza, nunca sucumbais às tentações da vida fácil ou do retraimento em vós mesmos”.
Esta segunda-feira, o Pontífice visita as Maurícias, na última etapa da sua 31.ª viagem apostólica.
