PGR Angolano tem sido “bengala” do poder político

Crítica é do Presidente da UNITA que também acusa o Procurador reconduzido de não cumprir “bem” o primeiro mandato

O Presidente da UNITA, Oposição em Angola, Adalberto Júnior da Costa, acusou o Procurador Geral de República de Angola, de não cumprir bem o seu primeiro mandato à frente daquele órgão da Justiça, pelo que não se compreende a sua recondução, ademais, após ficar m segundo lugar num escrutínio para a escolha do novo PGR.

Apesar de o considerar uma pessoa “simpática e educada”, o líder político avalia que Pitta Gróz “não cumpriu bem” o seu primeiro mandato, “e, quando não se cumprem bem, não se renovam mandatos”.

Adalberto da Costa Júnior vai mais longe afirmando que o PGR reconduzido não cumpriu a “missão de defender” a República, os Angolanos, e de defesa das leis e do Estado Angolano, acusando-o de ser “uma bengala” do poder político que governa Angola.

“O que é que fez a PGR perante a diabolização dos adversários?”, questionou, durante um encontro com militantes da UNITA em Bié.

Pitta Gróz está a ser reconduzido porque “cumpriu o programa de quem governa e de quem quer manter o programa partidário acima do interesse nacional”, comentou o líder da UNITA, que pede uma Justiça independente no País.

“Não queremos uma Justiça partidária que não cumpre o seu papel, que não protege o cidadão, que se comporta de maneira cobarde, que recebe ordens políticas. Esta Justiça não serve Angola”, vincou.