PR aponta para “saída gradual” do estado de emergência

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Nas ilhas sem casos confirmados de Covid-19, a vigência do estado de emergência termina às 24 horas de domingo, 26

A três dias de se concluir o estado de emergência, prolongado, nas ilhas sem registo de Covid-19, o Presidente da República reuniu-se, esta tarde, com o Primeiro-Ministro e com os Ministros da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, e com o da Administração Interna, Paulo Rocha, que participou via Skype, a partir da Boa Vista, tendo analisado, conjuntamente com outros dirigentes e colaboradores, o cenário atual da pandemia no Arquipélago.

Jorge Carlos Fonseca deixou entender que se tudo continuar numa “perspetiva positiva”, a partir de segunda-feira, 27, poderá registar-se uma “saída progressiva, gradual” nas seis ilhas, do estado de emergência.

Entretanto, o Chefe de Estado aconselha as pessoas a continuarem em casa “sempre que possível”, evitando a propagação do vírus.

Em declarações aos Jornalistas no final do encontro que durou cerca de duas horas, o PR sublinhou a necessidade de se reforçar, junto das pessoas, o nível de confinamento. “Devemos reforçar (o confinamento) e as pessoas terem a ideia de que estar em casa, ter distanciamento social, é uma medida de proteção social” que visa “defender o País”.

Nas três ilhas com casos positivos de Covid-19, o estado de emergência ainda vai se manter, tal como o decreto havia fixado, ou seja, até às 24 horas do dia 2 de maio, ou seja, mais 9 dias.

O Governo já anunciou, para amanhã de manhã, uma declaração do PM ao País. Ulisses Correia e Silva vai falar “sobre medidas de prevenção sanitária e de proteção civil pós-estado de emergência”.



2 COMENTÁRIOS

  1. As pessoas têm que entender de uma vez por todas que nada será como antes e que não podemos eternamente estar confinados em casa.Aquele que tiver necessidade de sair de casa, sairá, findo o estado de emergencia. Aquele que não tiver necessidade, terá que estar confinado em casa.As festas com agrupamento de pessoas tem que acabar assim como os festivais e outras coisas desnecessárias que os políticos organizam para distrair o povo têm que acabar. As campanhas políticas com “chuva de multidão” têm que acabar. Temos que nos adaptar ao virus e não ele a nós. Os nossos comportamentos têm que mudar de uma vez por todas.Respeitemos o nosso meio ambiente ou mudemos de planeta.

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