Presidenciais. Carlos Veiga vence de forma inequívoca e categórica o debate

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Candidato à Presidência da República, nas eleições de 17 de outubro, Carlos Veiga- Kalu-bateu com competência e autoridade os seus adversários num debate onde apresentou-se muito sereno, afirmando-se como o mais bem preparado para o amplo consenso nacional necessário para os próximos tempos

Aconteceu, esta noite o primeiro dos dois debates presidenciais promovidos pela Rádio e Televisão de Cabo Verde, RTC, a escassas horas do início oficial da campanha eleitoral.

Com seis dos 7 candidatos, Carlos Veiga foi o que mais preparado esteve e mostrou-se ser o candidato com o melhor perfil para ser o próximo Presidente da República.

Foram cerca de duas horas e meia de debate, com os candidatos a partilhar os seus pontos de vista, sobre vários temas, como justiça, despartidarização da administração pública, independência no exercício da presidência, entre outros.

Carlos Veiga, que defende uma justiça independente, igual para todos, diz que há falhas na justiça, mas possíveis de serem resolvidas. Como Presidente da República, garante que irá trabalhar com todos os agentes para que se cumpra o que diz a Constituição, por isso, defende que o PR deve ser independente, e é esse tipo de Chefe de Estado que irá ser. “Sou estruturalmente independente”, precisou.

Maioria dos candidatos rejeitou a possibilidade de haver o regime presidencial em Cabo Verde. Carlos Veiga explicou que caso o poder vier a estar sob alçada de uma pessoa só, e esta decidir tudo sobre o País, “em dois tempos seria um ditador”. Por isso defende que o poder deve ser partilhado para a estabilidade do País.

Sobre a nomeação de Embaixadores políticos, Carlos Veiga diz que por vezes por interesse do País é necessária essa estratégia.

 

 



2 COMENTÁRIOS

  1. A contrastar com a atitude comiceira, arrogante e insolente do Jmn, Carlos Veiga apresentou-se como um estadista, que sabia do que falava e para quem falava: para os futuros eleitores de 17 de outubro passando-lhe a certeza e confiança que terão um futuro PR, equilibrado e sério. Quis o JMn ensaiar a banalização ao debate mas cedo CV chamou-lhe a atenção de que aquele não era o caminho e se reposicionou. Mas como insolente, atacou o Hélio Santos , mas esse tb comportou-se como uma criança.

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