Privatização está plasmada na lei e todo processo é altamente transparente

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Garantia é o do grupo parlamentar do MpD ao fazer a antevisão da sessão plenária que começa nesta quarta-feira, 20

O Vice-presidente do grupo parlamentar do Movimento para Democracia realçou que a privatização está plasmada na lei e todo processo é altamente transparente.

“A privatização está plasmada na lei, todo o processo é altamente transparente e é essa garantia que damos”, afirmou, assegurando que não há nenhuma falta de transparência nesta matéria.

Euclides Silva, acusou ainda o PAICV de professar uma “ideologia hostil” ao setor privado e ao investimento, razão pela qual vai ao debate parlamentar ajudar a esclarecer os Cabo-verdianos sobre esta temática.

“PAICV nunca acreditou neste modelo económico e a proposta alternativa que o PAICV tem neste quesito é um retrocesso aos anos 80 em que o Estado era quem planeava e controlava todos os setores da atividade económica”, salientou.

A sessão terá como ponto alto o debate com o Primeiro-Ministro sobre a agenda de privatização de empresas públicas no País, tema proposto pelo PAICV.



1 COMENTÁRIO

  1. A questão que aqui se coloca, é de que lado que o PAICV está, se é a favor ou contra as privatizações!
    É cristalino que os partidos que se assumem a ideologia da esquerda, por mais que se tentam conviver com o modelo da economia de mercado, lidam muito mal com as reformas, principalmente as privatizações, justificando que se está perante a venda do país, ou melhor, dos ativos ou patrimónios laboriosamente construídos pelos partidos, que governaram antes de 25 de abril.
    Ao não conseguir dar sustentabilidade as suas teses, ficam numa saia muito justa, ora a tentarem convencer que não são contra as privatizações, ora a justificarem que não se deve privatizar (vender) tudo, ora a criarem suspeições sobre os modelos aplicados sobre esta importante reforma.
    A questão que se coloca, é a seguinte:
    1- PAICV saiu do governo com as eleições de 13 de janeiro de 1991, para dar lugar ao MpD cujo programa de governação, onde as reformas do Estado, as privatizações por exemplo, foi amplamente sufragada pelos Cabo-verdianos;
    2- PAICV regressou para o governo em 2001 a 2016, cavalgado sobre as supostas falhas ou intransparências nas políticas de privatizações levadas a cabo pelo governo do MpD de 1991 a 2001, ora a afirmar que houve muita corrupção, levando ao sistema PAICV ao ato mais ignóbil de que o país assistiu, com produção de notas com caras de pessoas, que foram distribuídas por todo o país, levando os Cabo-verdianos a acreditarem que alguém ou grupo de pessoas ligados ao sistema MpD extorquiram $2.000.000.000$00;
    3- PAICV esteve 15 anos no poder (2001 a 2016), andou com vários dossiers de privatização de algumas empresas públicas na agenda, fez vários estudos que custaram muito dinheiro ao erário público, não conseguiram privatizar nenhuma empresa;
    4- As intenções dos sucessivos governos do PAICV, foram em contra mão dos discursos propalados a 4 (quatro) ventos nas campanhas para as legislativas de 2001, de que o os governos do MpD tinham um aguçado apetite para as privatizações, laborando na intransparência;
    5- A pergunta que não se quer calar, é porquê que o PAICV não consegue privatizar uma só empresa, para se poder ter elementos de comparação sobre os modelos e/ou a transparência entre os os dois partidos (governos)?
    6- A conclusão fácil de retirar, de duas uma: ou o PAICV é de facto contra as privatizações, ou na verdade, este partido é de tal forma incompetente, que não consegue fazer privatização de sequer uma empresa, a pesar de reconhecerem timidamente, que é uma das melhores reformas que um Estado de direito democrático, que elegeu a economia de mercado, deve e tem de fazer.

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