Esta declaração foi feita por Umaro Sissoco Embaló, que se encontra em Portugal, onde foi recebido pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa
Umaro Sissoco afirmou que a recontagem dos votos na Guiné-Bissau, a mando do Supremo Tribunal da Justiça, viola a lei. O Presidente eleito, em declarações à DW África, diz entender que a entidade competente para declarar o vencedor das eleições é a CNE e não o Supremo Tribunal de Justiça. “Recontagem dos votos é inconstitucional”, atira.
“A partir de terça-feira, eu vou falar com o Presidente da Assembleia Nacional Popular para marcar a data de tomada de posse, porque a Guiné-Bissau tem de sair desse marasmo”, anunciou.
Para o Embaló, ele já é o Presidente eleito da Guiné-Bissau e pensar agora na forma de ser um Presidente de “concórdia nacional” para restaurar a “dignidade” da Guiné-Bissau. “Eu estou já a pensar em depois do dia 19 de fevereiro, depois da minha tomada de posse. Na nova Guiné-Bissau, há esperança”, disse.
O constitucionalista Guineense, Carlos Vamain, que acompanha Sissoco em Lisboa, afirma que não se pode falar de impasse no atual contexto político, na Guiné-Bissau.
O jurista lembra que na legislação Guineense não existe a recontagem de votos. Para ele, o País estaria diante de um “um princípio da legalidade que norteia a ação das entidades públicas na Guiné-Bissau”.
Olá, gostaria de lhe parabenizar pelo bom trabalho que faz, eu tenho acompanhado ultimamente o desenrolar do meu país. Desde que cheguei aqui no Brasil em 2014, nunca estive engajado com as notícias do país como agora. Creio que nosso país não merece mais viver outra crise, na minha opinião, creio que deveria haver neste momento o patriotismo não interesse pessoal. As leis devem ser observadas.
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