Rescaldo Congresso PAICV. O silêncio do ICIEG

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Para muitos, Instituto não pode permanecer em silêncio face à violação da Lei da Paridade, pela Presidente do PAICV

A violação da Lei da Paridade, aprovada pelo Parlamento e adotado pelo PAICV, que introduziu o assunto nos seus Estatutos, continua na ordem do dia. Uma fonte de OPAÍS.cv estranha o silêncio da Presidente do ICIEG, Rosana Almeida, que ainda não se pronunciou sobre esta violação por parte da Presidente do PAICV, na composição dos novos órgãos do Partido, saído do Congresso realizado no passado fim-de-semana.

“A Rosana não pode ficar calada face a esta grave violação”, comenta uma fonte, para quem, a Presidente do ICIEG deveria ser “tão ágil” como foi no caso do Hospital do Sal, em que ela se “apressou em exigir explicações” ao Ministro da Saúde.

A nossa fonte observa que o Congresso do PAICV é o primeiro ato de eleição que se assiste em Cabo Verde, depois de se viabilizar a Lei da Paridade, pelo que as instituições com responsabilidade na matéria deveriam estar “mais atentas” no sentido de garantir o seu cumprimento.

“Mas também não deixa de ser estranho que a própria Deputada Eva Ortet, Presidente da Federação das Mulheres do PAICV, e que apresentou uma moção sectorial sobre a paridade, não tenha se pronunciado contra esta ilegalidade”, observa uma outra fonte, para quem este “silêncio generalizado” pode significar uma “atitude de medo” no interior do PAICV, que “diz uma coisa e faz outra”.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Ai que confusão, confusão e muita confusão. Lei da Paridade, como indica o nome é Lei, certo? Quando se viola uma Lei é ao Ministerio Público quem cabe o papel de fazer todas as diligências necessárias para repor a legalidade. Se se tratar de um crime público, o jornal já cumpriu o seu papel de denunciar o alegado crime.

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