Suspeita-se que a mulher tenha se apoderado de cerca de mil contos de forma indevida
Uma mulher cuja identidade não foi revelada está a ser acusada dos crimes de peculato, de falsificação de documentos, e de ter apoderado, de forma ilegal, de uma quantia em dinheiro de cerca de mil contos. A informação é confirmada pela PJ na ilha de São Vicente.
A mulher, adianta a PJ, “terá, supostamente, aproveitado” a sua função de atendedora, no Cartório Notarial de São Vicente, para se apoderar de cerca de mil contos e de diversos documentos de utentes, destinados a realização de atos, como escrituras públicas, apostila, procuração e reconhecimento de assinaturas, sem, entretanto, ter dado entrada nem nos livros, nem no sistema informático, das quantias e nem tão pouco dos documentos que recebeu dos utentes.
A suspeita não terá facultado recibos aos utentes ou emitido recibos afetos a atos distintos, ou, ainda, criado recibos em nome do Cartório Notarial, com vista a ocultar as suas condutas.
Apresentada ao poder judicial, a mulher que tem residência em Assomada de Cruz João Évora, Mindelo, ficou com TIR e apresentação periódica às autoridades.
