Supremo Tribunal rejeita novo pedido ‘habeas corpus’ para libertar Alex Saab

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Defesa alega que a detenção de Saab “é ilegal”, porque está “há mais de 100 dias” detido, uma vez que a lei permite período máxima de prisão preventiva de 80 dias

O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de ‘habeas corpus’ para libertar Alex Saab, considerado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, anunciou hoje a defesa do empresário Colombiano.

Em comunicado, a defesa de Saab, liderada pelo antigo juiz Espanhol Baltasar Garzón, recorda que o pedido de libertação, que deu entrada em 11 de novembro naquele Tribunal, sustentava que o “período máximo de prisão preventiva” permitido pela lei Cabo-verdiana é de 80 dias e que o empresário está detido “há mais de 100 dias”, pelo que “a sua detenção é ilegal”.

O pedido foi rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça, após audiência que teve lugar na terça-feira, com a defesa a afirmar tratar-se de uma “decisão deficiente”, tendo em conta que desde logo que o prazo para o mesmo Tribunal se pronunciar sobre o processo de extradição, solicitada pelos Estados Unidos da América, “já tinha expirado”.

Alex Saab, de 48 anos, foi detido em 12 de junho pela Interpol e pelas autoridades Cabo-verdianas, durante uma escala técnica no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na Ilha do Sal, com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA, que o consideram um testa-de-ferro do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Os EUA acusam Alex Saab de ter branqueado 350 milhões de Dólares para pagar atos de corrupção do Presidente Venezuelano, Nicolás Maduro, através do sistema financeiro Norte-americano, enquanto a defesa do empresário Colombiano afirma que este viajava com passaporte diplomático, enquanto “enviado especial” do Governo da Venezuela, e que por isso a detenção foi ilegal.



1 COMENTÁRIO

  1. Depois da grande derrota eleitoral, eis que em menos de um mês chega a segunda grande derrota para a Janira Almada, depois da derrota eleitoral de 25 de Outubro e que ela ainda não reconheceu. Janira colocou todos os meios (Jornal Semana/Santiago Magazine/Nação) do Paicv ao serviço da ditadura do sanguinário Nicolas Maduro para subverter a ordem jurídica e política cabo-verdianas. JHA colocou o Gabinete de Ódio do Paicv e sua Milícia Digital ao serviço de um procurado pela justiça americana. O Paicv viabilizou pareceres fajutos, disponibilizaram-se através dos seus serviçais na comunicação pública horas e mais horas de televisão e rádio públicas ao serviço de um indivíduo que é procurado pela Interpol e pela Justiça Federal Americana. O Paicv protegeu o Saab muito mais que o Moisés Borges, a contas com um processo devido ao Fundo do Ambiente. Eis que, a Corte Suprema veio a dizer que o enviado do regime corrupto de Maduro, aliado do Paicv não deve beneficiar-se de Habeas Corpus.

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