TAP continua a desprezar os passageiros Cabo-verdianos

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É o que sucede com passageiros que, munidos do seu teste PCR que supostamente teria validade de 72 horas e feitos na véspera, SÃO INFORMADOS NO CHECK-IN que não podem viajar para os EUA porque a legislação daquele País mudou e exige, agora, teste no dia

O problema é que os passageiros não são avisados e são surpreendidos no Check-in com a TAP a lavar as suas mãos, descartando qualquer responsabilidade da companhia. Ou seja, quem tiver de perder a passagem, perde, e para viajar em outro dia, ou compra nova passagem ou a multa para mudança da mesma fica a valores proibitivos.

Segundo responsáveis da TAP, a responsabilidade é exclusiva dos passageiros porque estes deveriam estar atentos e a acompanhar os sites governamentais dos países do destino para saber das mudanças das legislações.

Um passageiro ouvido pelo OPAIS.cv, desabafou dizendo que coisa “mais ridícula” não poderia ser dita, lembrando que há passageiros de terceira idade que não têm este acesso, passageiros em férias que não têm a mínima noção de tais sites etc etc, e lembrou que a TAP na hora de aquisição dos bilhetes fica com os contatos de todos os passageiros, sendo que deveria assegurar contatar com todos quando há estas alterações, algo que, aliás, acontece em outras paragens e só não acontece em Cabo Verde por autêntico desprezo e abuso na forma como a TAP lida com os passageiros nacionais.

Ontem por exemplo, houve um pequeno caos à noite, no aeroporto Nelson Mandela na Praia, no voo de ligação aos EUA via Lisboa, em que todos os passageiros que tinham o teste PCR feito na véspera foram impedidos de viajar, isto sem esquecer que o dia de ontem foi feriado.

Num primeiro momento, a TAP foi intransigente dizendo que ninguém viajava, depois devido à pressão dos passageiros inventaram a “solução” de os passageiros com as suas malas pegar um táxi e regressar rapidamente à Cidade à procura de uma clínica para um teste rápido, isto já com o avião na pista do Aeroporto da Praia, e por fim optaram por deixar viajar, apenas até Lisboa, mas só os passageiros que tinham passaporte Americano para irem fazer novo teste e Check-in em Lisboa.

Um outro passageiro ouvido pelo OPAIS.cv foi perentório em afirmar que, se por um lado a TAP não tem culpa na mudança da legislação nos EUA, contudo tinha toda a obrigação de informar os seus passageiros e, em qualquer caso, amparar e ajudar os passageiros e não simplesmente lavar as suas mãos deixando-os completamente desemparados, com a companhia a preparar para fazer novos negócios com aquisição e novas passagens pelos passageiros que seriam obrigados a tal.

Este é apenas mais um episódio no descaso que tem sido os serviços prestados pela transportadora Portuguesa nas linhas aéreas nacionais.

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1 COMENTÁRIO

  1. Triste noticia para os passajeiros já no Chekinn.Na verdade a TAP, altera regras quase de ultima hora sem qualquer informacäo aos passajeiros, via SMS,email, ou chamada telefónica.È um mau servico da TAP. depois em cima da hora informa para consultar o Site da Companhia sobre alteracöes.
    Aqui säo apanhados aqueles que infelizmente näo sabem lidar com a Internet, e tem dificuldade na matéria. No balcäo da TAP, ninguem ajuda ninguem, mandan para outro local lá no Aeroporto que alguem está esperando por este acontecimento e cobram 500 escudos pela ajudasinha. Enfim Comilöes uns atraz dos outros.

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