UE compromete-se em envidar esforços para ajudar Cabo Verde atingir meta de 50% de enérgicas renováveis até 2030

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A UE elogiou a ambição de Cabo Verde, que o colocaria entre os primeiros países a atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável n.º 1

A União Europeia comprometeu-se em apoiar Cabo Verde, “incluindo o apoio orçamental” a alcançar dois objetivos principias, que é a eliminação da pobreza extrema até 2026 e a meta de atingir 50% de energias renováveis até 2030.

O interesse foi manifestado durante a 12.ª Reunião de Diálogo Político a nível ministerial da Parceria Especial Cabo Verde–União Europeia, realizada esta terça-feira, na Cidade da Praia, que contou com a presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, e do Ministro dos Negócios Estrangeiros e dos Assuntos Europeus do Grão- Ducado do Luxemburgo, Jean Asselborn, em representação da UE.

“Ambos os parceiros acordaram em continuar a envidar esforços conjuntos para apoiar estes objetivos estratégicos e em reforçar a cooperação em prol de um crescimento verde e inclusivo, bem como em manter um diálogo estratégico regular sobre estas questões, nomeadamente a nível político”, lê-se num comunicado final da 12.ª Reunião Ministerial Parceria Especial UE-Cabo Verde.

Nesta reunião, os parceiros acordaram em vários pontos, como é o caso da questão que tem a ver com o Acordo de Parceria no domínio das Pescas, APP, no qual debateram a questão do protocolo de aplicação política marítima e das pescas e o papel do APP no desenvolvimento da economia marítima em Cabo verde, para no final ambos concordaram em prosseguir os debates sobre este tema ainda este ano.

A questão do acordo de parceria económica, APE, com a África Ocidental, que prevê uma derrogação automática para as pescas, também esteve em cima da mesa, tendo os parceiros, congratulado com a implementação gradual da Zona de Comércio Livre Continental Africana reconhecendo o seu papel no reforço da integração económica regional e continental em benefício de todos os seus membros.

“Os parceiros acordaram em trabalhar no sentido de desbloquear o acordo de parceria económica, APE, com a África Ocidental, que prevê uma derrogação automática para as pescas e as possibilidades de acumulação da origem entre todos os países da região, o que ajudaria a resolver o problema da escassez de abastecimento de atum que Cabo Verde enfrenta regularmente”, lê-se no mesmo comunicado.