Ulisses defende Estado que trabalha para ter pessoas livres

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É uma posição defendida no debate desta quarta-feira no Parlamento

O Primeiro-Ministro advertiu hoje no Parlamento, que o papel do Estado “não deve ser o de colocar as pessoas num beco sem saída para se aproveitar da sua vulnerabilidade”. Ulisses Correia e Silva defende que o Estado deve trabalhar para “tornar as pessoas livres, empoderá-las para serem autónomas e acionar a proteção e inclusão social com respeito à dignidade da pessoa humana”.

“É este o caminho mais seguro e que não mata a esperança da progressão social das pessoas”, vincou, ao abrir, esta manhã, o debate mensal na Assembleia Nacional onde se discute “Cabo Verde e o Papel do Estado no desenvolvimento”.

UCS sublinha que desde 2016, altura em que chegou ao Governo, a opção tem sido para inclusão, seja pelo rendimento através do Rendimento Social de Inclusão, da Produção, da Viabilização de localidades agrícolas e piscatórias, do Fomento do Micro Empreendedorismo e da economia social, pela inclusão pela igualdade de género, pela proteção das crianças, pela cultura, pela educação e pela formação, pela inclusão de pessoas com deficiência, pela proteção a idosos, inclusão pela habitação, inclusão urbanística (o direito à cidade). “É este caminho seguro que deve continuar a ser trilhado com determinação”, indicou, para de seguida assegurar que Cabo Verde “não pode ficar refém” da conjuntura difícil que vivemos devido à pandemia da Covid-19. “Vamos vencer”, acredita.

Segundo disse, o País tem “uma forte” Agenda de Ambição para o horizonte 2030 para ser implementado “orientada” para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. “O pós pandemia será mais do que um relançamento, uma oportunidade para Cabo Verde acelerar os passos para o desenvolvimento numa boa relação e combinação Estado, empresa e cidadãos”, assinalou.

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