Ulisses garante. Cumprimos o essencial do Programa de Governo

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Avaliação foi feita esta manhã, no Parlamento, com o Primeiro-Ministro a sublinhar que os últimos 5 anos ocorreram num “contexto extraordinário” e que “obrigou à alteração de prioridades” na gestão e na afetação de recursos

Os 3 anos de seca e a pandemia da Covid-19 foram os maiores constrangimentos que forçaram o Governo suportado pelo MpD no período 2016/2021, a alterar prioridades na gestão e na afetação de recursos, mas Ulisses Correia e Silva é categórico afirmando que o seu Executivo “protegeu” a todos, desde os agricultores, criadores, famílias no meio rural, emprego, empresas, rendimentos, entre outros.

O Primeiro-Ministro lembrou que Cabo Verde saiu de uma estagnação económica que vigorava até 2015, fazendo a economia crescer “5,7% em 2019 e 5,9% no primeiro trimestre de 2020”.

UCS indicou, entretanto, que a prioridade do seu Governo no próximo mandato é fazer crescer novamente a economia, bem como investir “ainda mais” na formação profissional, em estágios profissionais, no empreendedorismo e em bolsas de estudos para reduzir o número de jovens sem empregos e fora da educação ou formação.

Vencer a pandemia da Covid-19 é outra prioridade, observou o Chefe do Governo, que aponta para o relançamento da economia e “continuar a colocar Cabo Verde no caminho seguro”.

O Governo já deu “grande passo” no sentido de fazer com que se venha a relançar a economia. Já se iniciou a campanha de vacinação, cujo objetivo principal é atingir, ainda este ano, mais de 70% dos Cabo-verdianos vacinados contra a Covid-19.

“Pós-pandemia vai ser muito exigente”, admite UCS, para quem a retoma económica e social exige para além das medidas de proteção, um quadro propiciador de amplos consensos a nível político e da concertação social. Antes o PM elencou um conjunto de ganhos conseguidos nesses “5 anos difíceis”, num contexto de seca e pandemia.

Este é, na opinião do PM, o governo que geriu o País no contexto “mais difícil que qualquer outro Governo governou em democracia”, com seca severa, “as piores dos últimos 37 anos”, e um ano de pandemia que desde março afeta o Arquipélago.

“Afetou fortemente o mundo rural, a economia, o emprego, o rendimento e a vida das pessoas”, precisou, sustentando que mesmo assim o País não sentiu falta de um Governo, mas sim de uma Oposição “comprometida” com o País.

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