Há dias, numa entrevista que concedi, em directo, a uma Rádio sediada nos Estados Unidos da América, salientei algumas características essenciais do sr. José Maria Neves, o pândego, enquanto PR:
1) O cavalheiro da “LEBERDADE” quer afirmar-se como o Chefe da Oposição, não se coibindo, numa bravata patética e inadmissível, de sugerir e propalar políticas de governação alternativas; José Maria Neves não consegue disfarçar e actua, no quotidiano, como o líder informal do PAICV; ele julga-se ainda, à la Bismarck, o…Ministerpräsident!
2) Temos, neste momento, um Presidente da República que NÃO respeita a Constituição (a “magna carta” da democracia, necessariamente) e nem sequer reconhece a sua singular legitimidade e superioridade axiológica.
Ora, é por causa DISSO que existe, fundamentalmente, a tal “crispação” política no país, a qual tem, de resto, uma causa ESTRUTURAL, nestas plagas atlânticas onde os (pseudo)revolucionários querem realizar as ideias de John Locke e Alexander Hamilton a partir de Lenine e certos gurus do “socialismo africano”.
Cabo Verde é, hoje, uma democracia liberal e representativa de estilo ocidental, com eleições livres e plurais, Tribunais independentes, um catálogo de direitos fundamentais garantidos e um Governo que responde politicamente perante o Parlamento.
Mas há um senhor chamado José Maria Pereira Neves que defende, reiteradamente, um modelo político-constitucional ALTERNATIVO, a DITADURA do partido único (1975-1990), elogiando, publicamente, as suas supostas virtudes e “boa governação”.
Estamos, assim, perante uma incomparável tragicomédia.
O pior é que essa criatura não percebe que isso é gravíssimo, inaceitável e SUBVERTE, por completo, a arquitectura constitucional vigente!
No estrito sentido técnico, o nosso cavalheiro da “leberdade” e da “guera na Ucrânia” (é assim que ele diz!) labora numa permanente OBSESSÃO, daninha q. b..
Tivesse lido um Jean-François Revel, compreenderia, com clareza, a origem e o significado das coisas…
A “crispação” é, pois, o próprio José Maria Neves, que, na verdade, apesar da histórica derrocada das ditaduras comunistas do leste europeu, nunca fez o necessário “aggiornamento” e, como traço marcante de personalidade, nunca deixou de ser o bon gars, diriam os franceses, da JAAC-CV.
Aí está, um ponto crucial, no qual, o comunicado do MpD foi omisso: o constante chamamento do PR para políticas e opções políticas alternativas. JMN, enquanto ocupar a presidência, não pode, de jeito nenhum, sugerir ao povo políticas ou opções diferentes daquelas que o povo sufragou nas urnas. Fazendo, JMN comete o crime de responsabilidade, contra o Estado de direito. Mais uma vez Casimiro da exemplo de leitura e compreensão do nosso regime democrático, fora do alcance da maioria dos mortais. Bravo, Nhonas. E o próximo passo, a responsabilização do cavalheiro, quem avança?
Realmwnte o povo caboverdiano entregou o ouro ao bandido quando Elegeu esta criatura para tal cargo… nem disfarçar sabe… pois pensa ele que conseguirá recolocar o paicv no governo… ta enganado… não conseguiu manter quando era PM e por isso ja ja o povo vai saber quem é esse homem que se diz presidente
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