Festa do futebol está ensombrada por um conjunto de denuncias ao regime em vigor no País que acolhe esta edição, que sobe aos relvados amanhã, domingo
Arranca amanhã, o mais caro mundial de futebol da história. O Qatar é a sede deste mundial “adiado” do Verão para esta época do ano, devido ao clima no Qatar. Até aqui, nada de anormal.
O Estádio Al Bayt, a 40 quilómetros da Capital Doha, acolhe o jogo inaugural que opõe as seleções da casa e do Equador, um jogo com arbitragem do Italiano, Daniele Orsato. O estádio tem capacidade para 60 mil espetadores.
Início da polémica
Nos últimos anos a escolha da FIFA de entregar a organização do Mundial ao Qatar foi posta em causa pela opinião pública. Questões éticas, sociais, ambientais e desportivas são algumas das polémicas que envolvem o evento.
Direitos humanos e questões LGBTQ+
O Qatar, assim como outros países do Médio Oriente, é conhecido pelas leis que proíbem e punem casais do mesmo género. O Presidente da FIFA, Gianni Infantino, já garantiu que toda a gente é bem-vinda ao Qatar, inclusive as pessoas da comunidade LGBTQ+.
Outro problema no Qatar, tem que ver com a liberdade de expressão e de Imprensa, a par de um conjunto de restrições que as mulheres enfrentam no dia-a-dia, como por exemplo, a necessidade de autorização dos tutores masculinos para várias decisões de vida, como para casar, para receber certos cuidados de saúde sexual reprodutiva e para agirem como principais tutoras dos seus filhos, mesmo estando divorciadas.
Custos
O Qatar investiu mais de 210 mil milhões de Euros, para acolher a Copa do mundo. A preparação custou mais do que os outros 21 Mundiais juntos e o retorno será pouco, já que a FIFA fica com a maior fatia das receitas.
Este mundial é jogado em apenas 8 Estádios, só um não foi construído de raiz.
Polémica à parte, 32 seleções estão na fase final do mundial de futebol, que se prolonga até 18 de dezembro.