AFROSONDAGEM: 90 % dos Cabo-verdianos sente-se “totalmente livre”

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Estudo avalia vários setores da vida nacional e destaca que uma média considerável de Cabo-verdianos acredita que sua condição de vida vai melhor nos próximos 12 meses

Uma das notas mais salientes neste estudo revelado esta manhã na Cidade da Praia aponta para o aumento de 5 pontos percentuais dos Cabo-verdianos que consideram as suas condições de vida como boas, passando para 21 %, comparativamente a 2014. Refere, também, uma diminuição de 37 % em 2014, para 31 % em 2017, a percentagem dos que consideram as suas condições de vida de má ou muito má.

A nível da imprensa, 60 % dos inquiridos assinala que a imprensa é livre.
O mesmo estudo assinala um aumento de 54 % em 2014, para 72 % em 2017, os Cabo-verdianos que consideram que as suas condições económicas vão estar melhor/muito melhor daqui a 12 meses.

Segurança/democracia

Em matéria de perceção de insegurança o estudo pontua que há uma diminuição e sublinha que a maioria dos Cabo-verdianos “não tem sido vítima de qualquer tipo de violência”.

No capítulo atitudes face à democracia 70 % dos entrevistados diz que a democracia “é preferível” a qualquer outra forma de governo, registando, mesmo um aumento de 11, em 2014, para 13 %, em 2017, e destaca que a grande maioria, 90 %, considera que é livre para dizer o que pensa.

O estudo foi realizado em 4 das 9 ilhas habitadas – Santo Antão, São Vicente, Santiago e Fogo – sendo que 66 % dos inqueridos residia no meio urbano, com 52 % dos entrevistados em idade entre 18 e 35 anos, e 40 % habilitado com o ensino secundário.