ÁLCOOL: Estudo aponta para cerca de 2,8 milhões de mortes, em 2016

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Segundo os pesquisadores, consumir o equivalente a uma cerveja (mini) ou uma taça de vinho, diariamente, aumenta em 0,5 % as probabilidades de desenvolver pelo menos uma das 23 complicações de saúde analisadas

De acordo com um estudo realizado em 195 países, apenas em 2016 morreram, diariamente, pelo menos 7.500 pessoas devido ao consumo de bebidas alcoólicas.

Qualquer que seja o nível de consumo, os riscos de doenças cardiovasculares, cancro e tuberculose são reais, pontua o estudo cujos resultados foram recentemente publicados na revista The Lancet.

As conclusões do estudo não deixam de ser preocupantes. O consumo de álcool, mesmo que seja um copo em dia de festa, pode aumentar o risco de doenças como o cancro ou a tuberculose. Só um copo já é muito, alertam os cientistas que observam não existir um “nível seguro” de consumo e a única forma de reduzir os riscos é mesmo não beber.

“O uso de álcool é um fator de risco para o aumento global de doenças e causa uma substancial perda de saúde”, revelam os investigadores.

“O risco em todas as causas de mortalidade, e especialmente no cancro, aumentam com o consumo de álcool e o nível de consumo que minimiza a perda de saúde é zero”, acrescentam.

Os pesquisadores chegaram também à conclusão que se tratam de mortes prematuras, ou seja, na faixa etária dos 15 e 49 anos.

Estima-se que em todo o Mundo, apena em 2016, pelo menos 2,8 milhões de pessoas tenham morrido devido ao consumo de alcoólicos.

Segundo os pesquisadores, consumir o equivalente a uma cerveja (mini) ou uma taça de vinho, diariamente, aumenta em 0,5 % as probabilidades de desenvolver pelo menos uma das 23 complicações de saúde analisadas.