Assembleia Municipal da Praia manda publicar Orçamento “alterado no gabinete”

8

A Presidente da Assembleia Municipal da Praia, Clara Marques, é acusada de em “combinação” com o Edil Francisco Carvalho, mandar publicar um Orçamento “alterado no gabinete” e que não foi aprovado pelo plenário da Assembleia Municipal

A informação é apurada pelo OPAÍS.cv, e a nossa fonte refere tratar-se de uma “ilegalidade grosseira” com o alto patrocínio da Presidente da Assembleia Municipal da Praia, em “conluio” com o Edil da Capital.

Efetivamente, adianta a nossa fonte, está publicado, com data de ontem, segunda-feira, 1 de março, o primeiro Orçamento da gestão de Francisco Carvalho. O problema é que o documento publicado no BO “nunca foi discutido nem aprovado” pela Assembleia Municipal, órgão competente para a sua aprovação, após discussão pelos Deputados Municipais.

Este Orçamento “foi alterado no gabinete, não é o Orçamento aprovado pela Assembleia Municipal da Praia, na sua primeira sessão ordinária”, pontua a nossa fonte, observando que o Orçamento apresentado pelo Edil Francisco Carvalho “não continha nenhum artigo” e que os eleitos do MpD haviam alertado para a ilegalidade que se estava a praticar.

“Era a primeira vez que (a Cidade da Praia) aprovava um Orçamento sem articulado, mas meteram um requerimento à Mesa da Assembleia Municipal e aprovaram só na Generalidade porque na Especialidade não podiam porque seria a aprovação artigo por artigo”, informa a nossa fonte que esclarece que em momento algum o Orçamento da Praia teve aprovação final global “que é obrigatório”.

Entretanto, o Orçamento ontem publicado “conta com 13 artigos” que em “momento algum” foram discutidos e aprovados pela Assembleia Municipal”.

“É uma ilegalidade grosseira”, pontua a fonte que fala em “combinação” entre Clara Marques e Francisco Carvalho, no sentido de mandar publicar um Orçamento “alterado no gabinete”.

Para além dos “buracos” neste documento, acrescenta ainda “há no Orçamento um défice de 172 mil contos”.

O MpD, Partido que votou contra o Orçamento, precisamente por não respeitar a lei está a “analisar ao pormenor” o que foi aprovado para requerer a sua correção e assacar responsabilidades a eventuais infratores. Para já, não está descartada a possibilidade de impugnar o documento “porque é ilegal”.

Confira neste link o Orçamento “ilegal” publicado no BO.



8 COMENTÁRIOS

  1. Francisco começa a ser um grande e grave problema para a Praia . Nunca geriu e não tem humildade para deixar os seus pares falarem do que ele não sabe, como se viu no debate do Orçamento . Monopolisa a palavra para nada dizer; baixa taxas sem saber das Contas; pede ao Tribunal de Contas que lhe faça o diagnóstico que o Tribunal não pode fazer; agora manda publicar o Orçamento que ele não submeteu a aprovação da Assembleia .
    Deus nus acuda, onde vamos parar com esta turma de meninadas da Janira que não tem a mínima noção do que seja uma autarquia num Estado de Direito !

    • É a “Praia para todos” que proclamaram durante a campanha. Espero que sejam só 4 Anos, senão estamos mal …

  2. IMPEACHEMENT JÁ!
    Com aquela carinha de dissimulado, afinal, o Tchico esconde uma terrível propensão e apetência para violentar as leis que jurou solenemente cumprir e fazer cumprir. Não tem jeito: cria política do JMN, tem que dar errado! É uma escola de maladragem este Paicv. Perante tão graves acusações, o MPD não tem outra saída que: a). apresentar uma queixa contra o Presidente da Câmara e a Presidente da Assembleia Municipal, fundamentada na ludibriação das contas, maquiagem contabilística ou mesmo infidelidade e demais ações cabíveis; b) a nível político, o MPD deve imediatamente promover um processo de destituição do Presidente da CMP.

  3. E as caras da Assembleia Municipal provam isso? Se sim, cumprir o lei, com as denúncias previstas.

  4. É quase certo que o MPD já se dá por contente e feliz da vida só com esta notícia do https://www.opais.cv e, portanto, está disposto a deixar o Tchico brabu na tchada ta da pa dodo. MPD tem memória curta!

Comentários estão fechados.