Cabo Verde lamenta morte de Celina Pereira

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Do PR ao PM, passando pelo Ministro da Cultura e outras personalidades e individualidades, todos lamentam a morte da intérprete Cabo-verdiana

Cabo Verde chora a morte de Celina Pereira, falecida ontem, em Portugal, deixando para a história um grande e valioso legado cultural.

Do PR ao PM, passando pelo Ministro da Cultura e outras personalidades e individualidades, todos lamentam a morte da intérprete Cabo-verdiana.

O Presidente Jorge Carlos Fonseca refere ter recebido com “muita tristeza” a notícia da morte da cantora, que “tinha os olhos mais expressivos e penetrantes da música de Cabo Verde e dela emanava, onde quer que estivesse, um ar fresco da cultura das Ilhas”, escreveu na sua conta na rede social Facebook.

Celina Pereira “era universal e carismática, altiva e conversadora”, enfatizou o Chefe de Estado, que reconhece que o trabalho da malograda “extrapolou” o espaço da comunidade Cabo-verdiana.

“A sua voz era inconfundível. As suas interpretações e presença no palco tornaram-na uma senhora da Morna e da Coladeira, atuando em vários países da Europa e nos Estados Unidos. Era das figuras mais conhecidas do nosso País, amada e admirada pelo público e pela classe dos artistas”, recorda JCF.

Por sua vez, o Primeiro-Ministro fala em “profunda tristeza” receber a notícia desta morte de uma artista e ativista “da e pela nossa cultura”.

O nome de Celina Pereira “fica marcado ao processo que consagrou a Morna a Património Imaterial da Humanidade, algo que orgulha toda a nação Crioula”, recorda Ulisses Correia e Silva, para quem a malograda “marcou gerações” mas o seu legado “será preservado e lembrado”.

Com esta morte, reconhece o PM, a nossa cultura “está mais pobre” e o País veste-se de luto.

Quem também lamentou a partida de Pereira é o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativa, que mantinha com a artista uma relação de amizade. “Sem palavras para expressar a profunda tristeza pela tua partida”, assim reage Abraão Vicente, para quem Celina Pereira deixa “marca, voz (e), a tua força indomável. Deixas o brilho dos teus olhos sempre e em cada luta pela cultura Cabo-verdiana”.

Com esta morte, reconhece o Ministro, Cabo Verde perde “uma das suas almas antigas, uma das suas estrelas mais brilhantes, uma figura incontornável”.

Celina Pereira morreu ontem em Portugal onde vivia vítima de doença.



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