Celina Pereira. Uma vida a navegar na cultura

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Parte a mulher mas ficam as obras. Celina Pereira deixou um grande e valioso legado cultural. Cabo Verde está mais pobre e de luto

Celina Pereira legou a Cabo Verde, à Lusofonia e ao mundo um grande legado cultural. A sua morte aos 80 anos, vítima de doença deixa-nos mais pobres.

Nascida na Boa Vista, mais que uma cantora, Celina Pereira foi uma educadora, mulher que serviu-se da música para projetar Cabo Verde lá fora. Foi assim em Portugal, foi assim no espaço da Lusofonia, foi assim nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Projetou Cabo Verde e sua cultura.

O primeiro single da cantora chegou em 1979 e denominou-se “Bobista, Nha Terra/Oh, Boy!”. Em 1986 chega o primeiro disco com a sua assinatura e intitulado “Força di Cretcheu”, um álbum que inclui histórias e cantigas de roda, brincadeira, casamento e trabalho.

Em 1990, Celina Pereira brinda os fãs com “Estória, Estória… No Arquipélago das Maravilhas”, para 3 anos mais tarde editar “Nós Tradição” e em 1998 chegar com “Harpejos e Gorjeios”.

O álbum “Estória, Estória… do Tambor a Blimundo” chega em 2004, coroando uma carreira de sucesso.

Celina Pereira teve uma vida com títulos como foi na Gala CVMA em 2014 em que foi distinguida com o Prémio Carreira.

Para além de cantora e educadora, Celina Pereira foi Jornalista, na Rádio Barlavento animou programas na Rádio Renascença de Portugal, cuja emissão passava em Cabo Verde através da Rádio Nova, no programa Renascença em África.

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