Afirmação é da CV Interilhas, que alerta para as “sucessivas investidas” e “campanha de desinformação” contra a empresa e especificamente contra o navio Chiquinho BL, com motivações que se “sobrepõem” à defesa da verdade
A Cabo Verde Interilhas, CVII, afirmou que o navio Chiquinho BL é “seguramente a melhor solução” existente em Cabo Verde, para a rota São Vicente/Santo Antão, a mais movimentada do Arquipélago, não existido outra que lhe seja comparável, seja em termos de capacidade de passageiros e carga, seja em matéria de segurança.
Em informações remetidas ao OPAÍS.cv, a CVII alerta para as “sucessivas investidas” e “campanha de desinformação” contra a empresa e especificamente contra o navio Chiquinho BL, com motivações que se “sobrepõem” à defesa da verdade.
“A CV Interilhas opera com navios de passageiros certificados, tais como o Kriola, Liberdade e Chiquinho BL, e investe significativamente, como nenhum outro armador alguma vez o fez anteriormente, em toda a sua frota para a elevar para standards internacionais”, lê-se na nota enviada à nossa Redação, adiantando ainda que o navio Chiquinho BL é atualmente o navio “mais moderno, um dos mais seguros e dos poucos certificados” a operar em Cabo Verde.
Para que não reste a dúvida, a CVII diz que o navio é ainda certificado por uma das 5 maiores sociedades classificadoras mundiais, membro da IACS, International Association of Classification Societies, organização reconhecida oficialmente pela Bandeira de Cabo Verde, que atesta o cumprimento dos mais elevados padrões de segurança marítima e que permitiu ainda segurar o navio através de um P&I Club com os mais elevados níveis de exigência em matéria de segurança e certificação.
“A notação de classe atribuída ao navio, garante o cumprimento dos requisitos de Classe para esta categoria de navio e regras, nomeadamente regras estruturais de construção e estabilidade e segurança, assim como o cumprimento de condições de tempo e mar estabelecidas na sua classificação de Classe e de Bandeira, sendo estas condições verificadas e cumpridas pela Tripulação, Comando do navio e Armador”, refere a mesma nota, que diz ainda que em Cabo Verde, o Instituto Marítimo Portuário é a única autoridade do setor com competência para avaliar e validar as condições de operacionalidade e segurança de navios, desvalorizando assim as críticas dos particulares.
o navio Chiquinho BL, avança a CVII, tem “excelentes condições”, e que a prova já foi dada, uma vez que fez uma viagem transoceânica equivalente a metade da volta ao mundo, de cerca de 12.000 milhas, para chegar a Cabo Verde.
O navio pode ser o mais novo, o mais moderno, o mais tudo. Só que, se esquecem de uma coisa importante: SATISFAÇÃO DOS CLIENTES.
Felizmente, o navio Mar d’ Canal vai voltar a operar dentro em breve, e aí tirarão as dúvidas, sobre qual será a preferência dos utentes, tanto dos passageiros, quanto dos proprietários das viaturas. Eu não tenho dúvidas de que o Mar d’ Canal rapidamente terá a maior quota do mercado. É claro que aí, os subsídios a pagar pelo Estado vão passar de exorbitantes a astronómicos, pelo que o governo será tentado a correr rapidamente com o Mar d’ Canal da linha.
Dizem que “as condições de segurança do Chiquinho BL foram postas à prova numa viagem transoceânica equivalente a metade da volta ao mundo, de cerca de 12.000 milhas, prova essa que ‘superou com distinção”.
Só se esquecem de dizer que o navio estava vazio. Para fazer essa façanha, bastava-lhe ter, basicamente, autopropulsão e flutuabilidade. Mas o navio foi concebido para transportar viaturas e passageiros, e não para dar voltas ao mundo. Então, por que não vai ao Fogo, periodicamente, para reforçar a capacidade de transporte para a ilha, como foi lá prometer aos operadores económicos, o ministro da Economia Marítima? Vão dizer, certamente, que foi porque optaram por afectar o navio exclusivamente à rota S. Vicente/S. Antão, porque o pessoal das duas ilhas merece o melhor. Mas a verdade é que, carregado, o navio não pode navegar para além das 12 milhas.
Como gosta de dizer o meu amigo Sílvio, me enganem que eu gosto!
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